Inflação no Brasil e sinais do Fed mexem com os mercados nesta semana
A semana que se inicia tem alguns dados importantes para os investidores colocarem no radar. Na quarta-feira (8), sai a ata da última reunião do Federalista Reserve (Fed, o banco medial norte-americano), quando a mando monetária optou por trinchar os juros pela primeira vez em meses. Já no Brasil, na quinta-feira (9) saem os dados do Índice Universal de Preços ao Consumidor Espaçoso (IPCA, a inflação “solene” do país). A segunda-feira (6), por outro lado, é de agenda mais vazia, com as previsões do Boletim Focus uma vez que ponto cocuruto. Uma vez que tecido de fundo, os investidores monitoram os desdobramentos do shutdown nos Estados Unidos, que deve terminar nesta semana com um entendimento entre a Mansão Branca e os parlamentares.
Os Estados Unidos continuam em shutdown (nome oferecido à paralisação de segmento das atividades federais depois os parlamentares não entrarem em consenso sobre o orçamento). Com isso, dados oficiais de atividade econômica e inflação devem continuar sem publicação definida, o que deixa o Fed e os mercados no escuro. A expectativa, no entanto, é que nesta semana os parlamentares e a Mansão Branca cheguem a um consenso.
Ainda assim, o mercado deve permanecer de olho em discursos de dirigentes do banco medial americano marcados para esta semana, incluindo o presidente Jerome Powell, que participa de evento na quinta-feira (9).
Um dia antes, sai a ata da última reunião do Fomc, comitê do Fed que decide a política monetária do país. Na última reunião, o banco medial americano optou por reduzir os juros pela primeira vez neste ano.
No Brasil, os dados de atividade continuam sendo monitorados de perto. Finalmente, os indicadores têm oferecido sinais mistos sobre o quanto há de espaço par ao Banco Mediano inaugurar a trinchar os juros.
Enquanto indicadores inflacionários dão sinais de uma subida de preços mais controlada, dados do mercado de trabalho mostram uma economia ainda bastante aquecida e, portanto, com mais pressão para inflação.
Nesta semana, os dados do IPCA de setembro serão divulgados na quinta-feira (9) e podem ajudar a trazer pistas sobre o que vem por aí.
O Banco Mediano, por sua vez, segue adotando um tom cordato no que diz saudação aos juros. Na ata da última reunião do Copom, em que a mando monetária optou por manter a Selic em 15% ao ano, o Copom afirmou, inclusive, que não hesitaria em subir os juros caso julgasse necessário.
Hoje, as previsões do Boltim Focus, relatório semanal do Banco Mediano que traz as perpsectivas dos economistas para alguns dos principais indicadores econômicos do país, podem ajudar a calibrar as expectativas do que vem por aí.
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