Inflação nos EUA e dados de serviços no Brasil marcam a quarta-feira

Cesta Básica: tudo que você precisa saber para começar o dia bem informado A quinta-feira (15) começa com dados importantes no Brasil e nos Estados Unidos. Por aqui, o volume de serviços prestados em novembro pode trazer pistas de quão aquecida está a economia. Além disso, o mercado ainda monitora as contas do Governo Central, que devem ser divulgadas na parte da tarde. Lá fora, os dados da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) mostrarão se a alta de preços está sob controle, especialmente após a inflação ao produtor ter vindo abaixo do esperado ontem (14).
Hoje, a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) será divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) às 9h. Segundo a mediana de 27 projeções coletadas pelo Valor Data, volume de serviços prestados no país deve ter registrado recuo de 0,4% em novembro, ante outubro. As estimativas coletadas para a variação mensal foram de queda de 1,6% a alta de 0,3%.
Os dados são importantes porque mostram o quão aquecida está a economia e o quanto isso pode pressionar ainda mais a inflação, que está no centro das preocupações do Banco Central. Caso o indicador realmente mostre um recuo, isso pode trazer certo alívio por mostrar que há menos pressões inflacionárias.
Outra expectativa para esta quarta-feira é a divulgação, com vários dias de atraso, das contas do Governo Central em novembro. O Tesouro deve informar os dados às 14h30. Com a discussão fiscal ainda no radar, os números devem ser monitorados de perto pelo mercado.
O foco do dia, no entanto, está na inflação norte-americana, especialmente agora que o mercado teme que o governo de Donald Trump seja de alta dos preços.
Hoje às 10h30 de Brasília, a Secretaria de Estatísticas Trabalhistas (BLS) dos EUA divulga o índice de preços ao consumidor (CPI) de dezembro. Em novembro, o índice cheio variou 0,3% na comparação mensal e subiu 2,7% em bases anuais. O núcleo do índice, que exclui preços mais voláteis como alimentos e energia, também variou 0,3% na margem e subiu 3,3% ao ano. Agora, as estimativas para o núcleo são de uma alta de 0,2% e para o índice cheio a expectativa é de um novo avanço de 0,3%.
Ontem (14), o índice de preços ao produtor veio abaixo da expectativa, o que animou o mercado.
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