Investigação de Bolsonaro, liderança de Lula na pesquisa e mudanças na Petrobras marcam o dia
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Uma vez que se a Lei Magnitsky não fosse suficiente para colocar o mercado sob tensão, os novos capítulos nas investigações contra Jair Bolsonaro prometem colocar mais lenha nessa fogueira. No último capítulo da romance, a Polícia Federalista indiciou o ex-presidente e seu rebento, o deputado federalista Eduardo Bolsonaro, por tentarem interferir no julgamento da trama golpista. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), deu 48 horas para o ex-presidente explicar o provável descumprimento de decisão judicial e uma suposta fuga para a Argentina. Ainda na gama de assuntos do dia estão a repúdio do presidente do recomendação de governo da Petrobras, Pietro Adamo e a novidade pesquisa eleitoral da Genial/Quaest que mostra a liderança de Lula no primeiro vez. Na agenda de divulgações, o ponto basta é a arrecadação de julho, que será divulgada às 10h30.
Reviravoltas em Brasília
Ontem (20), a Polícia Federalista indiciou Jair e Eduardo Bolsonaro por tentarem interferir no julgamento da trama golpista. Para quem não se lembra, o ex-presidente é indiciado de tentativa de golpe de Estado para se manter n o poder em seguida perder a eleição de 2022. Mas a PF não parou por aí. Outro escopo de investigação foi o pastor Silas Malafaia, que apesar de não ter sido indiciado teve o celular e o passaporte apreendidos por atuar em risco com o ex-presidente e seu rebento, inclusive solicitando que Bolsonaro mobilizasse deputados para postar vídeos pró-anistia do ex-presidente.
Segundo a investigação da PF, Bolsonaro ainda teria feito uma missiva com pedido de asilo ao presidente da Argentina, Javier Milei. O documento de 33 páginas teria sido produzido no início de 2024. Outrossim, ele ainda teria violado a medida cautelar que o impede de usar as redes sociais.
Depois da ação a PF, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), deu 48 horas para Bolsonaro explicar o provável descumprimento de decisão judicial e a suposta fuga para o país vizinho.
Toda essa história pode trazer mais incertezas e tensões para o mercado. Principalmente porque o presidente norte-americano, Donald Trump, tem demonstrado suporte a Bolsonaro. Inclusive, na missiva em que comunica ao governo brasílio o tarifaço de 50% contra os produtos do país, o republicano cita a situação do ex-presidente.
Portanto, desdobramentos dessa história podem impactar também no desenrolar de possíveis acordos e negociações entre o Brasil e os Estados Unidos (e, evidente, distanciar as chances de uma conversa).
Por falar em reviravoltas em Brasília, hoje o mercado repercute uma novidade pesquisa eleitoral da Genial/Quaest. Desta vez, o levantamento mostrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera todos os cenários simulados para a eleição presidencial de 2026.
Ele também abriu uma intervalo sobre todos os adversários em eventual segundo vez. Os números estão mais favoráveis a Lula no atual levantamento do que no anterior, de julho, quando ele empatava no segundo vez com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Nas cinco simulações de primeiro vez, Lula tem 34% de intenções de voto no cenário que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que marca 28%. Bolsonaro está inelegível até 2030, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Depois aparecem: o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 8%, e o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), com 7%.
É importante lembrar que sinais de uma crescente aprovação ao governo atual podem reduzir o gosto por risco no Brasil. Isso porque diminui a expectativa de uma provável troca de governo e, na visão de muitos investidores, a manutenção da atual gestão pode valer menor comprometimento com a responsabilidade fiscal.
Outrossim, há a percepção de que, com a popularidade em subida, o governo pode se sentir menos pressionado a adotar medidas de ajuste nas contas públicas, priorizando políticas de incitamento ou de caráter eleitoral. Por isso o mercado financeiro também acompanha de perto esse tipo de levantamento.
E não é só em Brasília que os investidores estão de olho hoje. Ontem (20), a Petrobras informou que recebeu a repúdio do presidente do recomendação de governo, Pietro Adamo Sampaio Mendes, à liderança e ao função de membro do colegiado.
Apesar de o transmitido divulgado pela empresa declarar que o executivo renunciou às posições “em razão de novos desafios profissionais”, o tópico pode render no pregão desta quinta-feira (21). Caso seja percebido porquê um sinal de alerta para o mercado, as ações da companhia podem tolerar e carregar consigo o Ibovespa. Finalmente, os papéis da Petrobras representam tapume de 10% do principal índice da bolsa.
Contas públicas no radar
A Receita Federalista divulga hoje (21) o resultado da arrecadação federalista de julho. Os dados serão publicados às 10h30 e às 11h haverá entrevista coletiva com o superintendente do Núcleo de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federalista, Claudemir Malaquias, e com o coordenador de Previsão e Estudo da Receita Federalista, Marcelo Gomide.
Esses dados são importantes porque ajudam o investidor a entender porquê estão as contas públicas, mormente em um período em que a questão fiscal vem sendo amplamente discutida no mercado.
O tórax fiscal previa que o governo zerasse o déficit (ou seja, igualasse seus ganhos com seus gastos). O cumprimento dessa meta seria um sinal a investidores de que as contas públicas estão saudáveis, o que diminuiria a percepção de risco e, assim, os prêmios exigidos para se investir no Brasil.
Trocando em miúdos: contas públicas em dia atraem mais investidores, que podem alocar seu moeda no Brasil sem temor de “calote”. E se mais investidores entram, mormente estrangeiros, a tendência é que a bolsa suba e o dólar caia.
 
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