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IPCA-15, a 'prévia da inflação', desacelera mais em maio. E porquê fica a Selic?

IPCA-15, a 'prévia da inflação', desacelera mais em maio. E porquê fica a Selic?

IPCA-15, a 'prévia da inflação', desacelera mais em maio. E porquê fica a Selic?

IPCA-15, a 'prévia da inflação', desacelera mais em maio. E porquê fica a Selic?

O índice ficou inferior da mediana das 26 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que apontava para uma subida de 0,44% na verificação mensal. O pausa das projeções ia de uma subida de 0,39% a um progressão de 0,50%.

No ano, o IPCA-15 acumula subida de 2,80% e, em 12 meses, 5,40%, inferior dos 5,49% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

No entanto, a meta de inflação perseguida pelo Banco Mediano neste ano é de 3%, com limite de 1,5 ponto percentual para cima ou para insignificante. Portanto, o teto considerado tolerável é de 4,5%.

Diferença do IPCA-15 para o IPCA

Apesar de ser espargido porquê “prévia da inflação” por supostamente antecipar o IPCA, o IPCA-15 mede zero mais, zero menos do que a própria inflação mesmo, só que em outro período.

A diferença prática em relação ao IPCA é que a “prévia” mede a inflação dos dias 15 de um mês e outro, enquanto a inflação “solene” mede a variação do mês início ao termo daquele mês fechado.

Com esse resultado, o que acontece com a Selic?

Quando há uma subida do IPCA-15 ou até mesmo do próprio IPCA, os efeitos são sentidos no bolso dos consumidores. Finalmente, se há inflação, significa que os preços, de um modo universal, estão mais altos. Mas um outro desdobramento é visto nos investimentos, mormente na Selic. Isso porque a taxa básica de juros é um dos de instrumentos que o Banco Mediano tem para controlar a subida de preços.

Nos momentos em que a inflação está subida, o BC aumenta os juros para “encarecer” o numerário. Assim, os financiamentos e empréstimos (tanto de consumidores quanto os das empresas) ficam mais caros e há uma queda no consumo. Portanto, os preços tendem a voltar a tombar e a inflação entra nos eixos novamente. O contrário também é verdadeiro: se a subida dos preços está sob controle, a mando monetária pode trinchar os juros (ou seja, “baratear o numerário”) para incentivar que as pessoas e empresas gastem sem que isso compromta o bolso delas, já que a subida dos preços está em ordem. E isso serve porquê um fomento para a economia crescer.

Atualmente, o Banco Mediano elevou a Selic para 14,75% ao ano, o patamar mais sobranceiro desde 2006. Os próximos passos, no entanto, estão em descerrado e são justamente indicadores porquê o IPCA-15 que podem dar o tom do que vem a seguir.

Ontem (26), o Boletim Focus mostrou que a projeção dos economistas para a inflação parou de tombar posteriormente cinco semanas consecutivas de queda. Apesar dos recuos, a previsão é de que a inflação siga supra do limite, em 5,5% neste ano. Já a projeção para a Selic estacionou em 14,75% ao ano, o que sugere que o ciclo de aperto monetário já se encerrou.

O que subiu e o que caiu?

Segundo o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, dois tiveram recuo em maio. Foram elesTransportes (com queda de 0,29%) e Artigos de residência (que caiu levemente, com recuo de 0,07%).

Entre os demais grupos, Vestuário subiu 0,92%, seguido de Saúde e cuidados pessoais, com subida de 0,91% e Habitação com progressão de 0,67%.

As demais variações ficaram entre o 0,09% de Instrução e o 0,50% de Despesas pessoais.

gettyimages-1337531542 IPCA-15, a 'prévia da inflação', desacelera mais em maio. E porquê fica a Selic?
inflação renda — Foto: Getty Images

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