Itaú (ITUB4): vale a pena comprar as ações em seguida o balanço do quarto trimestre?
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Segundo analistas, o resultado veio desempenado com as expectativas. Apesar de considerarem os números positivos, o que mantém as ações do banco uma vez que uma boa indicação, não houve nenhuma grande surpresa positiva nos números. Portanto, o movimento das ações pode ser mais contido em seguida a divulgação desse balanço.
João Tonello, comentador CNPI do Benndorf Research, destaca que o lucro do banco teve um progressão devido à melhora das margens e das receitas focadas nos serviços dos clientes (mormente na maior atividade de emissões de cartões). Outro ponto positivo foram as operações do banco de investimentos e das receitas com a governo de recursos, que também tiveram mais desenvolvimento.
O índice de inaimplência e a carteira de crédito também foram destaques, na visão do comentador. O banco registrou o patamar de 2,4% de inadimplência no quarto trimestre, perante 2,6% no terceiro e 2,8% em igual período de 2023. A inadimplência de pequeno prazo (de 15 a 90 dias) ficou em 2,0%, menor que os 2,2% registrados no trimestre anterior e os 2,3% de um ano antes. Os níveis foram considerados positivos. Já a carteira de crédito cresceu 6,3% na base trimestral e 15,5% em 12 meses.
No entanto, Marco Saravalle, estrategista-chefe da MSX Invest, destaca que o próprio Itaú já projeta um desenvolvimento menor da carteira de crédito para 2025, a medida que haverá “necessariamente uma desaceleração econômica”.
“Para oriente ano de 2025 eles esperam que a carteira de crédito cresça entre 4,5% e 8,5%. Logo, logo esse é um dos principais recados para 2025 de uma forma universal”, afirma.
Saravalle destaca, no entanto, que “se a carteira de crédito não cresce”, mas o banco está com a liquidez boa, isso pode trazer uma surpresa positiva de dividendos.
Isso porque, mesmo sem desenvolvimento na carteira de crédito, um banco com subida liquidez (ou seja, com bastante verba em caixa ou em aplicações de pequeno prazo) pode direcionar mais recursos para os acionistas, resultando em dividendos maiores do que o esperado. E isso, evidente, pode ser positivo para quem procura esse tipo de retorno, mormente em um envolvente de maior aversão a risco.
Em expedido, o Itaú afirmou que o Recomendação de Governo deliberou o pagamento de dividendos, no dia 7 de março deste ano, de R$ 1,25 por ação e de juros sobre o capital próprio (JCP) de R$ 0,33 por ação, mas que com a retenção de 15% de imposto de renda na manancial, levaria o pagamento para R$ 0,28.
E as ações? Porquê ficam?
Saravalle afirma que embora os números do Itaú tenham sido “muito bons e fortes”, eles foram dentro do esperado.
“É dissemelhante do Santander, que teve surpresa. Logo, a reação nas ações pode ser um pouco mais neutra”, afirma. Ainda assim, o comentador considera positivo o investimento nas ações do banco focado no longo prazo, mirando o ano de 2025.
Tonello, do Benndorf Research, concorda que o resultado ficou desempenado com as expectativas, mas com uma visão positiva. Segundo o comentador, de um modo universal, um banco com perspectivas positivas para o porvir é bom para o Ibovespa, mormente em um momento em que o principal índice da B3 procura recuperação. No entanto, o perito acredita que o resultado do balanço em si será um impacto de neutro a positivo.
De um modo universal, no entanto, os analistas têm uma visão positiva para as ações do banco, mormente no longo prazo. Saravalle, inclusive, destaca que suas recomendações para o setor bancário são as ações do próprio Itaú, juntamente com as do Banco do Brasil, apesar de ter medido o balanço do Santander de forma positiva.
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