LiveBC #45 destaca iniciativas de sustentabilidade do Banco Medial

Uncategorized Paulo Franco setembro 30, 2025 0 Comentários

LiveBC #45 destaca iniciativas de sustentabilidade do Banco Medial

A LiveBC do dia 15 de setembro explicou uma vez que o clima e os riscos sociais e ambientais têm impactado a economia e o sistema financeiro. A entrevistada foi a Dirigente da Gerência de Sustentabilidade e de Relacionamento com Investidores Internacionais de Portfólio (Gerip) do Banco Medial (BC), Isabela Ribeiro Damaso Maia. Confira a íntegra do programa cá.

A sustentabilidade é um tema extremamente atual. Indagar e observar qual é o seu impacto na economia é uma das atividades que têm sido desempenhadas pelo BC nos últimos anos.

Inferior, alguns dos principais pontos debatidos durante a live.

RIS

Isabela destacou que, recentemente, o BC divulgou a quinta edição do Relatório de Riscos e Oportunidades Sociais, Ambientais e Climáticos (RIS), que trata dessas questões:

“O RIS traz reflexões importantes sobre uma vez que a sustentabilidade e o sistema financeiro caminham juntos", disse Isabela Ribeiro Damaso Maia, Dirigente da Gerência de Sustentabilidade e de Relacionamento com Investidores Internacionais de Portfólio (Gerip) do BC.

Títulos sustentáveis

A patrão da Gerip explicou que esses papéis são instrumentos financeiros utilizados por empresas, governos e bancos para captar recursos no mercado. Diferenciam-se dos títulos convencionais por financiarem projetos com benefícios sociais ou ambientais, uma vez que pujança limpa, saneamento, transporte público eficiente e habitação social.

Dentro desses títulos, há algumas categorias: os títulos sustentáveis em si, que podem financiar projetos sociais e ambientais ao mesmo tempo; os green bonds (títulos verdes), que são aqueles destinados a projetos ambientais e climáticos; e os sustentability linked bonds, que são títulos vinculados a metas de sustentabilidade, porém não estão ligados a projetos específicos.

Eventos climáticos extremos

Isabela explicou que eventos climáticos extremos, uma vez que enchentes e secas, afetam a inflação e o dispêndio de vida das pessoas: “A frequência e a intensidade desses eventos deixaram de ser uma hipótese e, hoje, são uma verdade no nosso dia a dia. Eles são cada vez mais comuns, mais intensos, com impacto na economia, nas finanças públicas e na vida de milhões de brasileiros”.

Ela explicou que, na safra de 2021/2022, o Brasil enfrentou a pior seca em noventa anos, com chuvas 25% inferior da média histórica, perda nas lavouras, e impacto na geração de pujança elétrica, entre outros. De harmonia com Isabela: “Tudo isso teve impacto na inflação”.

Já em 2023, ela relembrou que a região amazônica passou pela pior seca dos últimos 120 anos: “Isso comprometeu não só o transporte fluvial, mas também o transacção exterior brasílio”. Sobre 2024, ela citou as enchentes no Rio Grande do Sul: “Foi um dos maiores desastres climáticos da história recente do Brasil, uma tragédia com várias mortes. A inflação e a atividade econômica da região foram impactadas temporariamente”.

Isabela enfatizou que esses eventos climáticos extremos geram pressão sobre a atividade e sobre a inflação. E quem mais sente os efeitos desses choques são as famílias de baixa renda, que comprometem a maior segmento do seu orçamento com sustento e pujança.

Portanto, segundo a patrão do Gerip, os eventos climáticos (extremos ou não) não são somente uma questão ambiental.

“Além das variáveis econômicas tradicionais, uma vez que juros, câmbio e atividade, o Banco Medial também considera fatores ambientais, uma vez que secas, enchentes e ondas de calor. Esses eventos afetam diretamente a oferta de provisões, a geração de pujança e, consequentemente, a inflação”, afirmou.

O objetivo do BC, segundo ela, é que esses riscos, ambientais e climáticos, sejam gerenciados de forma adequada pelas instituições financeiras, garantindo a resiliência do Sistema Financeiro Pátrio (SFN). Outrossim, o BC vem atuando para que haja maior transparência desses riscos, diminuindo assim a assimetria de informações sobre eles no mercado.

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Regulação

Ela lembrou que, em 2021, o BC aprimorou o tórax regulatório prudencial padronizando informações sobre riscos sociais, ambientais e climáticos com foco em aspectos qualitativos, uma vez que gestão de risco e governança. Em 2024, lançou uma consulta pública buscando subsídios para incluir métricas e parâmetros quantitativos.

Segundo Isabela, uma novidade consulta pública, agora já com uma proposta de norma, irá abraçar o que já foi desenvolvido tanto nos aspectos qualitativos quanto nos quantitativos: “A teoria é, até outubro, lançar essa consulta pública. E a norma, de traje, deve ser apresentada em 2026”.

De harmonia com ela, o BC espera, com isso, aumentar a percepção das instituições financeiras sobre a prestígio do adequado tratamento desses riscos e que elas incorporem essas variáveis nas suas estratégias de negócios.

LiveBC #45 e mais sustentabilidade

Assista à íntegra da LiveBC # 45 cá. Saiba mais sobre os projetos do BC na dimensão de sustentabilidade cá.

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