Lucro do Carrefour (CRFB3) salta mais de 5 vezes no 1º trimestre

O lucro bruto da companhia ficou em R$ 5,16 bilhões, subida anual de 2,3%. Já o resultado financeiro ficou negativo em R$ 593 milhões, uma melhora de 15,3%, explicado pelo dispêndio da dívida bancaria 4,4% menor em relação ao primeiro trimestre de 2024, e pelos juros líquidos sobre provisões e depósitos judiciais que, assim uma vez que outras despesas, geraram um lucro líquido de R$ 30 milhões, em função de ajustes monetários positivos em créditos tributários.

O lucro antes dos juros, impostos, descrédito e amortização (Ebitda, na {sigla} em inglês) ajustado somou R$ 1,47 bilhão de janeiro a março, subida de 3,7% na conferência anual.

O investimento do grupo no trimestre totalizou R$ 359 milhões, expansão de 15,4% em relação ao mesmo trimestre de 2024. As despesas com vendas, gerais e administrativas cresceram 1,9%, para R$ 3,7 bilhões.

A dívida líquida atingiu R$ 13,2 bilhões ao final de março, ou R$ 20,8 bilhões incluindo arrendamento e desconto de recebíveis, com aumento de R$ 900 milhões na conferência anual.

No término do mês pretérito, os acionistas do Carrefour Brasil aprovaram, com 59% dos votos, a proposta dos controladores franceses de saída da empresa da B3. O movimento é consequência do processo de incorporação da rede no Brasil junto à companhia listada na França, unificando as bases acionárias. A empresa estima que o fechamento da operação irá ocorrer em 30 de maio, sendo esse dia o último de negociações das ações na bolsa brasileira.

“Uma vez que empresa de capital fechado, esperamos lucrar destreza em decisões e simplificar ainda mais nossos processos e estrutura”, diz Stephane Maquaire, diretora-presidente do Carrefour Brasil, em mensagem que acompanhou o balanço.

Veja tudo sobre os balanços e outros indicadores financeiros, além de todas as notícias sobre a empresa, no Valor Empresas 360.

Teor originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico