Lula quer que equipe econômica apresente proposta para tributar fintechs
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou hoje que vai reunir os integrantes do governo na próxima semana para discutir a rota da medida provisória escolha ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Segundo Lula, sua base vai ler uma proposta para que o sistema financeiro, principalmente as fintechs, pague o imposto devido ao país. A enunciação foi dada em entrevista à Rádio Piatã, da Bahia.
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“Eu volto na quarta-feira para Brasília e eu vou reunir o governo para discutir uma vez que é que a gente vai propor que o sistema financeiro, sobretudo as fintechs, que tem fintechs hoje maior do que banco, pague o imposto devido a esse país”, disse.
O presidente disse que ligou ontem para o ministro da Herdade, Fernando Haddad, e para a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, pedindo que ambos relaxassem, já que as articulações seriam retomadas em seguida sua viagem. “Nós vamos relaxar, não vamos perder o nosso final de semana discutindo o que aconteceu no Congresso Vernáculo”, destacou.
Lula explicou que, antes de retomar as articulações políticas, cumprirá uma série de compromissos oficiais.
Ele disse que viajará hoje à Bahia e, em seguida, a São Paulo, antes de embarcar para Roma, na Itália, onde participará de um debate com a Organização das Nações Unidas para a Sustento e a Lavradio (FAO).
Para o patrão do Executivo, a derrubada da MP no Congresso não representou uma rota do governo, mas do povo brasílio.
“Portanto, eles acham que ontem derrotaram o governo? Derrotaram o povo brasílio, derrotaram a possibilidade de melhorar a qualidade de vida do povo brasílio, tirando mais quantia dos ricos e distribuindo para os pobres”, ressaltou.
De concordância com Lula, o Congresso deveria ter ratificado a MP para que os ricos pagassem um pouco mais de imposto. “É engraçado que o povo trabalhador pode remunerar 27,5% de Imposto de Renda (IR) do seu salário. E os ricos não querem remunerar 12%, não querem remunerar 18%.”
Ontem, a Câmara dos Deputados retirou a MP escolha ao IOF da tarifa de votação, o que tirou sua validade, que terminou ontem. A ação vai gerar um impacto de R$ 46,5 bilhões até 2026 nas contas públicas. Desse totalidade, R$ 31,5 bilhões correspondem à frustração de receitas, enquanto R$ 15 bilhões se referem a medidas de contenção de despesas que também deixaram de valer.
Teor publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.
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