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Mais de 35% da Geração Z faz investimentos financeiros, aponta pesquisa

Mais de 35% da Geração Z faz investimentos financeiros, aponta pesquisa

Mais de 35% da Geração Z faz investimentos financeiros, aponta pesquisa

Mais de 35% da Geração Z faz investimentos financeiros, aponta pesquisa

O mercado de capitais está ficando mais diverso em termos de idade, gênero, geografia e perfil socioeconômico. Segundo um relatório 2024 Global Retail Investor Outlook, publicado pelo Boston Consulting Group (BCG) em colaboração com o Fórum Econômico Mundial e Robinhood Markets, gerações mais jovens têm se engajado com o mercado financeiro mais cedo.

O levantamento, que ouviu mais de 13 milénio pessoas em 13 países, incluindo mais de milénio pessoas no Brasil, mostra que 58% da geração Z (nascidos entre 1994 e 2010) começou a aprender sobre investimentos antes de ingressarem no mercado de trabalho.

Os millenials (ou geração Y, de 1978 a meados dos anos 90) lideram entre os que começaram a investir logo que entraram nessa temporada: com 37%, enquanto na geração Z 36% fazia investimentos no início da curso profissional, diante de 27% da geração X (1960 a 1977) e 24% dos Baby Boomers. (1940 a 1964)

Outrossim, 40% da Geração Z e dos Millennials se sentem confiantes em sua capacidade de entender os mercados financeiros e tomar decisões de investimento sólidas, em conferência com 27% da Geração X e 20% dos Baby Boomers.

Os mais jovens também apostam mais em alocação internacional: 45% dos “Z” e dos Millennials investem em mercados internacionais, em conferência com aproximadamente 35% da Geração X e dos Baby Boomers.

Esse envolvimento precoce tem sido impulsionado por plataformas digitais, redes sociais e o aproximação a novos produtos financeiros, uma vez que criptoativos, investimentos fracionados e ativos alternativos, aponta o BCG, que cita que o cenário global de investimentos está passando por uma transformação estrutural.

Outrossim, a Gen Z e os Millennials investem mais em produtos complexos, uma vez que classes de ativos alternativas (que não fazem secção das classes tradicionais e têm baixa reciprocidade com o mercado tradicional, uma vez que imóveis, obras de arte, etc.) e criptomoedas, com mais de um terço do portfólio da Gen Z em ativos alternativos e mais de um terço do portfólio dos Millennials em cripto.

No recorte sítio, do Brasil, o relatório aponta que o número de investimentos em ações cresceu de 500 milénio para 5 milhões entre 2019 e 2022. A maior secção dos investidores aloca em aplicações de renda fixa (12,7 milhões), enquanto 1,5 milhão de brasileiros já investem em ETFs (Exchange Traded Fund, ou “fundos de índice”). E embora o investidor médio do país tenha 32 anos e seja do sexo masculino, a inconstância está aumentando, com a participação feminina quadruplicando de 2018 a 2020.

Por outro lado, embora o país tenha tido um prolongamento no mercado de capitais, ainda existem lacunas na infraestrutura bancária, uma vez que os 22% de adultos que permanecem sem conta bancária, o que limita o potencial totalidade do mercado de investimentos de varejo do país.

O uso da tecnologia para gestão financeira também tem ganhado espaço no cenário pátrio: 40% dos investidores brasileiros utilizam aplicativos de orçamento, contra exclusivamente 27% da média global.

Em relação ao uso de Lucidez Sintético (IA), 31% dos respondentes globais delegariam a gestão de portfólio a um assistente de IA. Esse número é maior entre os investidores de países emergentes (48%). Entre os entrevistados da geração Z e millenial, o percentual é de 41%. Mas, para gerar crédito e engajamento de longo prazo, é precípuo que a tecnologia chegue acompanhada de moral, transparência e proteção ao investidor, diz o estudo.

Segundo Bruno Vasconcellos, diretor executivo e sócio do BCG, o estudo mostra que a crescente adoção de soluções de IA por provedores de serviços de investimento de varejo introduz preocupações e riscos potenciais e que persistem preocupações sobre a segurança de dados e o viés em sistemas de IA.

O relatório do BCG também aponta que a crédito, ensino financeira e personalização são pontos centrais levantados pelos investidores. Ao todo, 70% dos respondentes afirmaram que investiriam mais se tivessem melhores oportunidades para aprender a investir, enquanto 63% buscariam orientação de um consultor financeiro para tomar decisões. Ainda assim, barreiras uma vez que o pavor de perder moeda (citada por 40% dos não investidores) e a percepção de falta de recursos suficientes (45%) continuam sendo desafios relevantes.

Os investidores também estão buscando investimentos baseados em valores e causas socioambientais (ESG). O estudo indica que a Gen Z e os Millennials priorizam significativamente o alinhamento de valores em seus portfólios, muito mais do que a Gen X e os Baby Boomers. O relatório afirma que 66% da “Z” e 70% dos Millennials consideram um fator importante para uma instituição financeira estar alinhada com suas crenças e valores pessoais.

“O estudo também reconhece que, embora existam desafios uma vez que a complicação do envolvente para investimentos baseados em valores e o aproximação restringido a dados ESG confiáveis, o interesse crescente das gerações mais jovens em investimentos baseados em valores sugere um potencial de prolongamento para o ESG“, diz Vasconcellos.

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— Foto: Getty Images

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