Méliuz compra R$ 158,3 milhões em bitcoin; ações sobem mais de 111% em três meses

Com isso, o caixa de bitcoin do Méliuz chegou a 595,67 unidades da moeda do dedo, adquiridos a um preço médio de US$ 102.702,84 por bitcoin.

O Méliuz anunciou em 6 de março deste ano uma mudança na sua estratégia de tesouraria que permitiria ter bitcoin porquê principal ativo estratégico. Desde logo, a empresa passou a se autodenominar a primeira companhia de tesouro de bitcoin do Brasil. A companhia diz que se tornou também a maior detentora de bitcoin da América Latina e a 36º maior detentora do ativo no mundo entre empresas listadas.

O Méliuz se inspirou na operário de softwares dos Estados Unidos Strategy (antiga MicroStrategy), que desde 2020 compra bitcoin com seu caixa e hoje emite dívida para comprar maiores quantidades do ativo do dedo.

A Strategy se tornou uma espécie de proxy do bitcoin nas bolsas americanas, permitindo aos investidores uma exposição alavancada à criptomoeda. A estratégia tem sido adotada pelo Méliuz também. Desde que começou a comprar bitcoins, as ações da empresa brasileira subiram 111,8%, de modo que os papéis CASH3 fecharam o pregão de sexta (20) negociados a R$ 6,99.

Os 595,67 bitcoins que o Méliuz diz possuir hoje valem US$ 60,34 milhões ou R$ 333,98 milhões. Considerando o preço médio, o valor do tesouro de bitcoin da companhia diminuiu em US$ 836.821 ou R$ 4,63 milhões.

Teor originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico