Menos EUA: XP recomenda redução de exposição à bolsa americana e aposta em outros mercados
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O ressaltado patamar do múltiplo do S&P 500, mais importante índice de ações americano, fez com que a XP Investimentos alterasse a rota: agora, a instituição passou a recomendar que os investidores considerem redução de exposição à bolsa americana, principalmente posteriormente o rali puxado pelo prorrogação das tarifas do Dia da Libertação, o “Liberation Day”.
O conta do múltiplo mostra quando as bolsas, ativos ou índices são negociadas por um valor superior, subordinado ou justo. Para isso, a XP leva em consideração o múltiplo Preço sobre Lucro (P/L), que é um dos indicadores mais utilizados na estudo fundamentalista. Ele compara o valor de mercado da empresa com seu lucro.
O S&P 500 negocia atualmente a um P/L projetado em torno de 23 vezes. Embora esse nível de avaliação de empresas (valuation, em inglês) ainda possa ser sustentado no limitado prazo por fluxo e posicionamento, a XP avalia que ele se torna “estatisticamente desfavorável quando observado sob uma ótica de médio e longo prazo“.
No relatório divulgado esta semana, a instituição reforça que, em publicação recente, já havia demonstrado que múltiplos supra desse patamar estão historicamente associados a retornos reais negativos em janelas longas e que o P/L atual do S&P 500, de 22,8 vezes, aponta para retornos fracos adiante, enquanto outros mercados fora dos EUA estão mais atrativos.
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Segundo a XP, a instituição segue construtiva com alocações em regiões com combinações mais favoráveis de macro, valuation e risco político, uma vez que o Reino Uno e China os principais candidatos. “Apesar das incertezas tarifárias, os preços mais conservadores, as expectativas de lucros mais fundamentadas e uma narrativa política mais previsível sustentam nossa visão positiva”, diz o relatório da instituição.
E para os que querem continuar investindo por lá, a XP também elencou os três melhores e três piores setores do S&P 500 em termos de perspectivas posteriormente o término da temporada de balanço do primeiro trimestre de 2025. Na ponta positiva, o setor financeiro (ETF XLF), de utilidades públicas (XLU) e tecnologia (XLK); enquanto no lado negativo estão os setores de saúde (XLV), materiais básicos (XLB) e bens de consumo (XLP).
Para a XP, o segmento financeiro continua apresentando bom desenvolvimento e se destaca em períodos de subida volatilidade. Aliás, o atual nível de juros por lá tem se mostrado favorável para a rentabilidade dos bancos. “Nossa preferência continua sendo por bancos maiores, que apresentam menos riscos e maior potencial na presença de desregulações”.
Para o setor de utilidades públicas, a preferência segue sendo por empresas que tendem a se beneficiar da subida demanda energética provocada por lucidez sintético. “Estamos observando cada vez mais acordos que beneficiam as empresas do setor, principalmente no segmento de força nuclear, uma vez que o entre a Meta e a Constellation Energy“, diz o relatório.
No término da lista de quem deve se dar muito, o setor de tecnologia também segue com bom desenvolvimento, impulsionado também pela temática de IA. “Mesmo com tarifas impostas sob o setor no início do governo Trump, as empresas seguiram resilientes, com desenvolvimento robusto“, diz o relatório.
Por outro lado, os segmentos que estão na ponta negativa são impactados pela poderoso escalada da guerra mercantil e desaceleração da economia global, além de riscos regulatórios e tarifários.
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