Mercado monitora inflação nos EUA e falas de Diogo Guillen, diretor do BC

A última leitura do Resultado Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no segundo trimestre deste ano mostrou um progresso de 3,8% da economia na base anual. O mercado, no entanto, esperava um progresso de 3,3%. Oba! Boa notícia, patente? Em partes. O resultado minou o otimismo dos investidores com os cortes de juros nos EUA.

Enfim, se a economia está mais aquecida do que o esperado, é sinal de que também existem mais pressões inflacionárias, o que pode atrapalhar a trajetória de golpe de juros.

Hoje, às 9h30 de Brasília, saem os dados dos gastos com consumo (PCE, na {sigla} em inglês). O indicador, sabido por ser o “predilecto” do Fed para monitorar a inflação, pode trazer pistas mais concretas do que vem por aí.

Por cá, às 8h30, saem dados das transações correntes de agosto que podem ajudar o mercado a medir os impactos do tarifaço promovido por Donald Trump contra os produtos brasileiros.

Às 11h, o diretor de política monetária do Banco Medial, Diogo Guillen, participa de evento promovido pelo Citi. As falas devem ser monitoradas pelos investidores em procura de sinais do porvir da Selic por cá.

É importante lembrar que recentemente, a mando monetária endureceu o tom em relação a um golpe de juros, principalmente depois dados do mercado de trabalho mostrarem que a economia continua pujante.

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