Mercado reage de forma tímida por entender que Trump ‘perdeu guerra, não a guerra’, diz Stuhlberger
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Esta quinta-feira (29) já parece mais um dia generalidade para o mercado financeiro, mas começou marcada por um revés na política tarifária de Donald Trump. Na noite de ontem, um tribunal mercantil dos Estados Unidos bloqueou a maior secção das tarifas impostas pelo presidente americano em 2 de abril, enunciado pelo republicano porquê o “Dia da Libertação”. Seria um golpe na agenda econômica de Trump e uma guinada no cenário do mercado financeiro.
Se assim os investidores tivessem entendido a decisão.
“O mercado não mexeu muito, dada a dimensão do que aconteceu, porque o governo americano deve recorrer à Suprema Namoro, instância em que tem muita chance de vencer. Trump perdeu uma guerra, mas não a guerra, na leitura dos investidores”, explica Luis Stuhlberger, diretor-presidente (CEO) e diretor de investimentos (CIO) da Verdejante Asset.
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E nem demorou tanto para as previsões começarem a se concretizar. Ainda durante a tarde, um tribunal federalista de apelações restaurou as tarifas criadas por Trump. Na verdade, a Justiça americana revogou “temporariamente” a decisão do tribunal do negócio enquanto o processo tramita.
Mas o impulso tomado pelos futuros dos índices das bolsas de Novidade York logo que a revogação das tarifas foi comunicada, ainda na noite de ontem, já havia se dissipado pela manhã de hoje.
Mas a decisão proferida pelo negócio agrava o ressaltado envolvente de incerteza nos EUA. A leitura do gestor é que alguns países, mormente os europeus, podem temer as negociações, já que as garantias do governo americano podem ser revisadas pelos tribunais.
Para os mercados, é sinal de mais uma vaga de chacoalhões, embora o cenário em que a gestora aposta possa beneficiar alguns ativos de renda variável – inclusive no Brasil, embora com efeitos mais limitados por cá.
O que isso significa a partir de agora?
Em evento com investidores do fundo Verdejante, em São Paulo, Stuhlberger defendeu o racional da equipe da gestora, que aponta a tendência de o governo dos EUA chegar a um convenção mais realista com os países mais afetados pelo tarifaço na Ásia, casos de China e Japão.
“Acreditamos que as tarifas sobre importações nos EUA fiquem em 15% caso os países cheguem a um convenção. Sem convenção, acreditamos em uma alíquota perto de 20%”, afirma o gestor.
Nos bastidores, dois fatores pesam para que o desfecho do tarifaço americano seja mais brando que o “manchetado”, porquê é do feitio de Trump.
O primeiro, de convenção com Stuhlberger, é que as indústrias americanas poderiam parar ainda leste ano por falta das peças produzidas na Ásia. Pesa nesse cenário o roupa de a China ter se mostrado muito preparada para enfrentar a guerra mercantil com os EUA.
“Isso mostrou que o poder dos EUA não é tão grande e influenciou a negociação de outros blocos com Trump.”
O segundo – e mais importante – fator foi a escalada dos índices de desaprovação de Trump. Não exclusivamente as receitas conquistadas pela medida (de US$ 6 bilhões) têm pouco efeito diante do déficit americano, porquê produziram efeito rebote na balança mercantil com a antecipação das importações.
O cenário derrubou os indicadores de otimismo das empresas e os índices de crédito do consumidor americano desde o retorno de Trump ao poder.
“Trump governa com base no conflito. Mas esse envolvente caótico do ‘Liberation Day’ fez com que a popularidade dele caísse muito, embora tenha mostrado um pouco de melhora em seguida o recuo dessa agenda”, analisa o CEO da Verdejante.
A situação se agrava com a proximidade das “midterm elections”, ou eleições de meio de procuração presidencial, em que os eleitores americanos elegem representantes do Congresso e outros cargos, porquê os governadores. A próxima ocorrerá em novembro de 2026, mas a Lar Branca já discute estratégias para manter maioria republicana.
“Isso significa que Trump tem um timing político para resolver esse imbróglio. Hoje, essa desaprovação implica em 40 cadeiras a menos para os Republicanos no Congresso, ou seja, na perda significativa da capacidade de governar. E os maiores países que estão se sentando para negociar as tarifas com Trump têm isso em vista.”
Porquê ficam os investimentos?
“Embora o estilo e a truculência da liderança americana tenham interferido no formato, não podemos perder de vista a origem do problema: eles precisam desvalorizar o dólar e reduzir o déficit em conta manante. Não acredito que os tribunais dos EUA vão destruir o objecto, mas podem atrapalhar bastante”, pondera o economista Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Medial e sócio-fundador da Rio Insubmisso Investimentos, durante sua participação no evento da Verdejante.
Tanto Stuhlberger quanto Franco têm dificuldades de enxergar, no limitado prazo, alternativas ao dólar porquê suplente de valores. O mercado tem indicado para o ouro e outras moedas, casos do euro e mesmo do iene nipónico.
Mas mesmo esses ativos enfrentam questões maiores porquê o pagamento de custódia, comportamento de valorização exclusivamente em ciclos de crise (para os metais) ou a subida submissão de um cenário de penalização dos ativos americanos.
“O Japão e os países da Europa estão cautelosos para fechar acordos com os EUA. A União Europeia se sente injustiçada pelo critério do tarifaço e entendemos que pode ser que não chegue a um convenção com Trump. Isso implicaria em tarifa de 20% e retaliação sobre importações americanas. No término, acaba sendo ruim para a balança europeia e, principalmente, para o euro”, avalia o CEO da Verdejante.
Franco diz que, no longo prazo, gostaria de ver o quadro em torno das iniciativas dos EUA evoluir para um entendimento com a Ásia. Mas exclusivamente os próximos cinco anos devem mostrar se haverá esse novo convenção.
“No Brasil, haverá uma mudança geracional que não deve ter os principais contendores das últimas eleições, e a economia se tornaria prioritária na agenda eleitoral”, conclui o economista.
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