Mercado repercute juros da China e balanços de Vale (VALE3) e Banco do Brasil (BBAS3)

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Segundo agências internacionais, as taxas de empréstimo de referência da China permaneceram inalteradas, em risca com o esperado. A taxa preferencial de empréstimo de um ano permaneceu em 3,1%, e a taxa de cinco anos foi mantida em 3,6%.

Os economistas, no entanto, projetam que o Banco Popular da China (PBoC), banco médio chinês, galanteio as taxas para ajudar a estimular a lenta demanda doméstica. O objecto ganha destaque principalmente em meio aos conflitos entre Estados Unidos e China, que podem voltar a mexer, inclusive, com a geopolítica mundial.

Por cá, o mercado repercute a temporada de balanços. E ontem foi dia de divulgações importantes. A mineradora Vale (VALE3), por exemplo, reportou um lucro líquido de R$ 31,6 bilhões, no quarto trimestre de 2024, valor 21% menor que o registrado no mesmo período do ano anterior.

Quem também viu seu lucro diminuir foi a siderúrgica Gerdau, que  fechou o quarto trimestre de 2024 com lucro líquido ajustado de R$ 666 milhões, uma queda de 9% na confrontação com os R$ 732 milhões de igual período do ano pretérito. Já o lucro líquido ajustado no ano totalizou R$ 4,28 bilhões, queda de 19,7%.

E se os lucros da Vale e da Gerdau diminuíram, o do Banco do Brasil (BBAS3) também decepcionou um pouco ao mostrar uma subida muito tímida. A empresa registrou lucro líquido de R$ 9,6 bilhões no quarto trimestre de 2024, progressão de 1,5% em relação a igual período do ano anterior.

Os resultados devem impactar o pregão desta quinta-feira (20). Os investidores não só monitoram os números porquê aguardam resultados de outras companhias importantes, porquê B3, Engie, Renner, Rumo e Santos Brasil, que divulgam seus dados depois o fechamento.