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Museu de Valores empresta obras de arte para reabertura do Núcleo Cultural TCU

Museu de Valores empresta obras de arte para reabertura do Núcleo Cultural TCU

​A exposição “Cenas Brasileiras: o modernismo brasílio em perspectiva" traz quadros de artistas uma vez que Candido Portinari e Di Cavalcanti e marca a reabertura do Espaço Cultural Marcantonio Vilaça, no CCTCU, proporcionando grande aproximação à arte e à cultura para a sociedade. A orifício da mostra, que vai até agosto deste ano, aconteceu no dia 27 de maio e contou com a presença do presidente do BC, Gabriel Galípolo, e do Ministro Vital do Rego, presidente do TCU.

Segundo Karla Sá Valente, gerente do Museu de Valores, a realização de cessões dessa natureza constitui prática consolidada entre museus, trazendo benefícios mútuos para as instituições envolvidas.​

"Para a instituição cedente, representa a oportunidade de ampliar a visibilidade e o alcance de seu montão. Para a instituição cessionária, configura-se uma vez que uma estratégia para atrair novos públicos e enriquecer suas exposições por meio da incorporação de diferentes narrativas artísticas", destacou Karla Sá Valente, gerente do Museu de Valores do BC.
A curadoria foi desenvolvida pela equipe do CCTCU e explora quatro núcleos principais: o corpo, a paisagem, o urbano e os modernismos, com a finalidade de pesquisar e discutir as diversas perspectivas da arte modernista no Brasil.
Os artistas desse período abordaram temas uma vez que o corpo, a natureza e a paisagem urbana, frequentemente inspirando-se nas vanguardas europeias. Serão analisados o contexto histórico e as contribuições de artistas que promoveram uma verdadeira "antropofagia cultural", conforme defendido por Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral.
Entre as 55 obras do montão do Museu de Valores cedidas estão Samba, de Candido Portinari; Blusa estampada, de Di Cavalcanti; Louvor à natureza, de Tarsila do Amaral; Nordeste, de Antonio Bandeira; Santa Teresa, de Maciej Babinski; Figura de moças numa paisagem, de Cícero Dias; e Amanhecer no rio, de Alfredo Volpi.
Origem do montão do BC
Galípolo relembrou, no evento de orifício, a curiosa história que contam da chegada de segmento do montão de arte do Banco Mediano. “A galeria Collectio surgiu na dezena de 1970 e agitou o mercado de artes no Brasil. Negociava com diversos bancos para disponibilizar ao público a venda parcelada em 10 meses e assim tornar as transações mais acessíveis”, começou. “O possuinte, José Paulo Domingues, garantia aos interessados que compraria as obras de volta, pelo mesmo preço com que foram vendidas, caso desistissem da obra no porvir”, emendou o presidente do BC.
“Repentinamente, o galerista morreu e descobriu-se que as mesmas obras de arte foram dadas em garantia em empréstimo para diversos bancos e o próprio galerista usava um nome falso: na verdade, era um italiano, Paolo Businco. O Banco Áurea tomou posse das obras e veio depois a enfrentar dificuldades financeiras. Por término, algumas dessas obras foram incorporadas pelo Banco Mediano”, relatou Galípolo.
Serviço
Exposição: Cenas Brasileiras: o modernismo brasílio em perspectiva
Lugar: Espaço Cultural Marcantonio Vilaça, Núcleo Cultural TCU
Data: Até 30 de agosto de 2025
Endereço: Instituto Serzedello Corrêa | Escola Superior do TCU – Setor de Clubes Sul, Trecho 3, Polo 8, Lote 3
Visitação: A visitação ocorre todos os dias, das 9h às 18h
Ingresso franca | Classificação livre
Informações e agendamento para visitas educativas: (61) 3257-5221

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