Musk classifica porquê 'aversão repugnante' novo projeto de Trump
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O bilionário Elon Musk criticou hoje o projeto de lei defendido pelo governo de Donald Trump sobre impostos e gastos, afirmando, em publicação no X, que a proposta é uma “aversão repugnante”.
“Desculpe, mas eu não aguento mais” escreveu Musk, a menos de uma semana de sua saída solene do governo Trump. “Esse projeto de lei gigantesco, ultrajante e repleto de desperdícios do Congresso é uma aversão repugnante”, completou, dizendo também que os que votaram em prol deveriam ter vergonha de seu ato “vocês sabem que erraram.”
Segundo Musk, o projeto vai aumentar “absurdamente” o “já gigantesco” déficit orçamentário dos Estados Unidos para US$ 2,5 trilhões. Por término, ele declarou que “o Congresso está levando os EUA à falência” ao compartilhar uma publicação que lista a série de déficits orçamentários do país desde 2000.
Cortes de impostos de Trump não são tão claros quanto parecem
As declarações ocorrem enquanto a Moradia Branca procura oficializar cortes no valor de US$ 9,4 bilhões propostos pelo Departamento de Eficiência Governamental (Doge), entidade que Musk liderou até o mês pretérito e encarregado de reduzir os gastos do governo dos EUA e trinchar empregos.
Inicialmente, Musk disse que esperava poupar até US$ 2 trilhões por ano, mas depois reduziu essa promessa pela metade.
O economista John Plassard, da Mirabaud, gestora suíça que atua no Brasil porquê multifamily office, aponta que a promessa de Trump de reduzir o imposto sobre as sociedades de 21% para 15%, para aumentar a competitividade das empresas americanas, reaviva memórias de 2018, quando sua primeira reforma tributária remodelou profundamente a economia dos EUA. Mas o contexto mudou.
Em relatório assinado por Plassard, a Mirabaud pontua que as expectativas agora são “menos ingênuas e que os mercados mais exigentes e a dívida pública pairam no horizonte”.
O novo projecto tributário de Trump, que não tem data definida para passar a vigorar, poderia atenuar a fardo tributária de algumas famílias americanas, prorrogando os cortes de impostos previstos na TCJA (no original, Tax Cuts and Jobs Act ou Lei de Cortes de Impostos e Empregos de 2017), que irão perecer no final de 2025.
Famílias com filhos, trabalhadores que recebem gorjetas e fazem horas extras e idosos se beneficiariam de reduções específicas. Pequenas empresas e trabalhadores autônomos manteriam a dedução de 20% sobre a renda repassada, o que reduziria sua tributação efetiva.
Se Trump implementar suas reformas, os mercados acionários — principalmente oNasdaq — poderão ter outra subida, diz Plassard. As ações de desenvolvimento, que são altamente sensíveis à tributação dos lucros, seriam as primeiras a se beneficiar. No longo prazo, porém,as questões sobre a sustentabilidade da dívida pública serão novamente levantadas, sustenta o economista.
“Um golpe de impostos pode fabricar um choque de crédito… ou uma ilusão passageira. Os mercados podem asilar a medida no pequeno prazo, mas a macroeconomia requer mais do que um simples impulso fiscal”, escreve.
Com informações originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
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