Não há risco relevante para a segurança do Sistema Financeiro Vernáculo, afirma o BC
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O Banco Meão (BC) avaliou que não há risco relevante para a segurança do Sistema Financeiro Vernáculo (SFN). A estudo consta no Relatório de Firmeza Financeira (REF) referente ao segundo semestre de 2024 divulgado nesta terça-feira.
Para o BC, o SFN tem níveis de capitalização e liquidez confortáveis, além de provisões adequadas para o nível de perdas esperadas. “Aliás, os testes de estresse de capital e de liquidez demonstram a robustez do sistema bancário”, apontou o REF.
Segundo o relatório, o financiamento à economia real continuou a estugar no segundo semestre de 2024, mas as instituições financeiras indicaram mais cautela no gosto ao risco neste ano, porquê mostrou a Pesquisa Trimestral de Condições de Crédito (PTC).
O documento destacou que mesmo com o início do ciclo de elevação da taxa básica de juros em setembro de 2024, o crédito às famílias continuou acelerando em modalidade de menor risco e para tomadores com menor renda. Também houve uma “ligeiro piora” na qualidade das contratações de crédito.
No crédito para as empresas, a estudo constatou que os critérios de contratação não se alteraram de forma significativa. “Com efeito, os riscos relacionados à situação financeira de famílias e empresas continuam demandando a preservação da qualidade das concessões”, destacou o relatório.
Ao explorar os resultados dos testes de estresse de liquidez e capital e das análises de risco apontadas, o relatório destacou que o sistema bancário segue resiliente, mas, em um cenário simulado de crise de crédito, grupo “considerável” de bancos teria restrições para partilhar lucros.
“Os resultados dos testes de estresse de capital permanecem indicando que não haveria desenquadramentos relevantes nos cenários simulados. Ressalta-se que o cenário de crise de crédito partiu de uma situação econômica inicial mais fragilizada do que a considerada no REF anterior. Esse cenário mais estrito foi relevante para que instituições que representam mais de 40% do sistema, embora enquadradas, ficassem com restrições a partilhar lucros”.
Teor originalmente publicado pelo Valor PRO; serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
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