Não vejo urgência de reduzir os juros neste momento, diz dirigente do BC dos EUA

“Estamos muito próximos da taxa neutra e, portanto, vejo uma economia que é resiliente, que está funcionando muito muito e não vejo urgência de reduzir [os juros], a menos que vejamos um esgotamento significativo no lado da mão de obra”, disse Hammack em uma entrevista à Fox Business.

Para a dirigente, os níveis de inflação, que atualmente estão supra da meta de 2%, continuam sendo o principal travanca para reduzir o dispêndio do crédito de pequeno prazo.

No que diz reverência à reunião do Comitê Federalista de Mercado Crédulo de 29 e 30 de julho, Hammack disse que “entro em todas as reuniões com a mente oportunidade, esperando para ver aonde os dados nos levarão, aonde a conversa nos levará”.

“Mas, de onde estou sentada, o que vejo é que estamos atingindo nossa meta de serviço, mas ainda não atingimos a meta de inflação”, disse Hammack. Com a inflação subida, “acho que é importante mantermos uma postura restritiva da política monetária para prometer que a inflação caia para a meta de 2%”.

Segundo informou a Reuters, a maioria das autoridades do Fed que se manifestaram nas últimas semanas parece estar de pacto com a noção de que a atual tira da taxa, agora entre 4,25% e 4,5%, permanecerá inalterada neste mês.

Na reunião de junho do Fed, os membros previram dois cortes de juros neste ano e, em universal, os investidores esperam que esse retardamento monetário comece na reunião de setembro.

No entanto, há uma minoria de autoridades que está oportunidade a trinchar os juros em julho, com base na teoria de que os aumentos agressivos e sempre inconstantes das taxas de importação do governo Trump terão um impacto único sobre a inflação e podem ser ignorados porquê secção da definição da política monetária.

O Fed tem enfrentado uma pressão significativa do presidente Donald Trump para trinchar os juros, mas até agora as autoridades têm resistido a essa pressão e se concentrado nos dados econômicos. Em sua entrevista, Hammack advertiu que ainda não está simples porquê as tarifas vão se desenrolar.

Dada a influência das tarifas, “acho que esperar para ver é o melhor lugar para nós, porque acho que não sabemos exatamente quais serão esses impactos”.

Nascente teor foi publicado originalmente no Valor PRO, plataforma de notícias em tempo real do jornal Valor Econômico.