Noruega e ONGs se unem à gestora brasileira na geração de fundo sustentável no agro
O governo da Noruega, por meio da Iniciativa Internacional da Noruega para o Clima e Florestas (NICFI), coligado a uma série de ONGs e associações filantrópicas, acaba de lançar um fundo de investimento para a restauração de terras e pastagens degradadas no Brasil. O veículo, chamado de Capital Catalítico para Transição Agrícola (CCAT, na {sigla} em inglês) será gerido pela gestora brasileira Vox Capital e contará com aporte inicial de US$ 50 milhões, um pouco em torno de R$ 265 milhões.
De conciliação com a Vox Capital, o veículo vai funcionar na modalidade “fundo de fundos“. A alocação de recursos será em dívida subordinada, em cotas de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), FIDCs (Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios) e Fiagros (Fundo de Investimento nas Cadeias do Agronegócio).
Nesse sentido, a iniciativa pretende mobilizar o capital em torno de produtores de soja e rebanho livres de desmatamento que atuam na região da Amazônia e do Ocluso. O rumo do investimento seria a redução de riscos financeiros enfrentados por esses agricultores, bancos e empresas que operam na prisão do agro sustentável – para cada US$ 1 alocado em operações do tipo, o fundo pretende gerar mais US$ 4 em investimento mercantil.
Além de investir somente em cotas subordinadas, o fundo deve usar porquê critério garantias e capital de licença para atrair mais investidores. Segundo os fundadores, a meta do fundo é captar US$ 1 bilhão até 2028, sendo US$ 800 milhões de investimento mercantil e mais US$ 200 milhões em capital voltado para projetos com perfil ESG
“Espera-se que o fundo de US$ 200 milhões apoie a recuperação ou proteção de mais de 500 milénio hectares de terras, evite a emissão de 240 milhões de toneladas de CO₂ e beneficie diretamente mais de 1.000 agricultores até 2030“, dizem os participantes do fundo em expedido.
Até 2030, o objetivo é atingir US$ 2 bilhões no veículo, para gerar, em troca, US$ 10 bilhões em aportes direcionados à prisão sustentável do agronegócio na renovação de terras.
Fundo mira investimento em 50 projetos
Além do governo da Noruega, as assoiciações filantrópicas Instalação Gordon e Betty Moore e Margaret A. Cargill Philantropies – família por trás da gigante do agronegócio – estão envolvidas no investimento na largada do fundo.
Andreas Bjelland Eriksen, ministro do Meio Envolvente da Noruega, diz que o país está “muito satisfeito em se juntar ao projeto de restauração agrícola” no território brasílio. “O CCAT ajudará a ampliar os investimentos na produção de soja e músculos bovina no Brasil, ao mesmo tempo que promove a restauração de áreas degradadas, sem expandir o desmatamento”, disse a domínio da Noruega
O CCAT já tem pelo menos 50 ativos prontos para receber investimentos. Esse conjunto de projetos se apoia diretamente no programa do governo federalista Caminho Virente, cuja meta é restaurar 40 milhões de hectares de pastagem degradada.
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