Números operacionais dão impulso a ações da MRV (MRVE3), mas alta não se sustenta
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A sessão começou positiva para as ações das MRV na bolsa. Com dados operacionais bem recebidos pelos analistas, a empresa avançou firme dentro do Ibovespa até o final da manhã sendo a maior alta para o horário. No decorrer da sessão, no entanto, os ganhos perderam tração. Ao final do dia, o avanço foi de 0,19%, a R$ 5,20.
O segmento de incorporação do grupo, que reúne as operações de MRV e Sensia, terminou o quarto trimestre de 2024 com um aumento de 50,8% nos lançamentos, na comparação com o mesmo período de 2023, de R$ 2,9 bilhões, segundo prévia operacional.
Para o BTG, os números mostram vendas sólidas no período, mas geração de caixa veio abaixo das expectativas. Em relatório assinado por Gustavo Cambauva, Elvis Credendio e Luis Mollo, o BTG diz que o volume de lançamentos veio 21% acima do esperado pelo banco. Os lançamentos foram de R$2,93 bilhões, alta de 48% na comparação anual.
Já a geração de caixa de R$ 371 milhões, sendo R$ 273 milhões arrecadados com securitizações, decepcionou os analistas, uma vez que a empresa cumpriu seu guidance (projeções) para o ano de 2024, mas com vendas de recebíveis muito mais altas do que o inicialmente previsto (o que significa que a geração de caixa operacional foi mais fraca do que o esperado). “Gostamos das iniciativas da MRV para reduzir o tamanho de suas operações nos EUA (Resia) e desalavancar, mas o cenário macro se deteriorou muito recentemente, e as taxas de juros mais altas podem prejudicar seus resultados e a geração de caixa”, escrevem.
Já para o Bradesco BBI, a companhia superou expectativas de geração de caixa em 2024, sustentada pelo movimento de venda de recebíveis, além de ter bom desempenho operacional de vendas e lançamentos ao longo do último ano.
Os analistas Bruno Mendonça, Pedro Lobato e Herman Lee escrevem que a geração de caixa das operações no Brasil chegaram a R$ 422 milhões após o quarto trimestre, cerca de R$ 22 milhões acima da meta da empresa.
Eles notam também que os volumes de lançamentos e vendas se mantiveram robustos no quarto trimestre, mas as margens ficaram estáveis, indicando algum impacto do cenário atual de alta inflação.
O Bradesco BBI tem recomendação de compra para MRV&Co, com preço-alvo em R$ 15.
O BTG também tem recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 17.
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