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“O porvir das finanças já começou, e ele é simples, inteligente, centrado no cidadão”, diz Galípolo

“O porvir das finanças já começou, e ele é simples, inteligente, centrado no cidadão”, diz Galípolo

Servidores do Banco Mediano (BC), representantes de instituições participantes e de entidades de classe do mercado financeiro lotaram o auditório Octavio Gouvêa Bulhões, no Prédio-Sede da autonomia, na tarde de quinta-feira, 28 de agosto, para festejar os 5 anos da regulamentação do Open Finance. Na brecha do evento, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, destacou que a data celebra um marco na transformação da forma uma vez que os brasileiros se relacionam com o Sistema Financeiro Vernáculo (SFN) e o Sistema de Pagamentos Brasiliano (SPB).
O Open Finance é referência mundial por ser um dos ecossistemas de maior sucesso em abrangência, número de instituições participantes e adesão das pessoas. Hoje, são muro de setenta milhões de contas compartilhando dados e mais de centena milhões de autorizações ativas, em um envolvente de inovação e tecnologia, com potencial de expansão.
"O porvir das finanças já começou, e ele é simples, inteligente, centrado no cidadão. Mais do que uma demanda regulatória, o Open Finance é uma inovação que procura edificar um sistema financeiro cada vez mais simples, justo e conectado às reais necessidades da sociedade. Desse modo, e cada vez mais, o Open Finance mostra ser não somente tecnologia, mas também inclusão, autonomia e poder de escolha", disse ​Gabriel Galípolo, Presidente do BC.
No evento, organizado em parceria com a Associação Open Finance (AOF) e a Federação Vernáculo de Associações dos Servidores do Banco Mediano (Fenasbac), o Presidente do BC afirmou ainda que, uma vez que projeto estratégico da autonomia, o Open Finance promove uma transformação profunda no SFN: “Seus pilares – inovação, concorrência, eficiência e cidadania financeira – ampliam o chegada e a qualidade dos serviços”.
Criado pelo BC em conjunto com a indústria financeira, o ecossistema chega à maturidade de governança com perspectivas de evolução da agenda de serviços para oferecer aos clientes crédito mais barato, prontidão nas operações, soluções de pagamento mais convenientes, entre outros, e, para as instituições, oportunidades de modernização de uso estratégico de dados e maior eficiência. Representantes da multiplicidade de instituições financeiras participantes do projeto – de bancos tradicionais a
fintechs e plataformas digitais – relataram, durante o evento, uma série de casos de uso do Open Finance que contribuíram para os resultados nos últimos cinco anos.
Open_Finance_2 “O porvir das finanças já começou, e ele é simples, inteligente, centrado no cidadão”, diz Galípolo
Evento reuniu representantes do Banco Mediano e do mercado e especialistas no matéria
5 anos de Open Finance em números:
– 103 milhões de autorizações ativas de compartilhamento de dados;
– 68 milhões de contas conectadas;
– R$1,16 bilhão em movimentação somente em julho/2025;
– 4,7 milhões de transações do Pix (julho/2025), subida de quase 8 vezes em um ano;
– 3,5 bilhões de chamadas de dados por semana;
– Mais de 700 instituições participantes.
Maturidade de governança
Um dos marcos dos 5 anos do Open Finance destacados no evento foi a instalação da AOF. Com papel médio na infraestrutura do ecossistema e na evolução técnica do projeto, a associação é responsável por desenvolver os padrões técnicos dos produtos a serem seguidos pelas instituições participantes. A presidente da AOF, Ana Carla Abrão, destacou os muitos benefícios do Open Finance, sendo que o maior deles está vinculado ao empoderamento dos clientes, tanto pessoas naturais quanto pessoas jurídicas.
A executiva anunciou, ainda durante o evento, o vídeo da campanha do Open Finance, que seguirá o tema “Mais Poder para Você”. Ela explicou que o foco da associação é prometer que as pessoas entendam que, ao conectarem suas contas, ao aderirem ao Open Finance, terão chegada a serviços e funcionalidades melhores e que facilitarão a vida delas: “Os clientes têm o poder de escolher quando, com que instituição e de que forma querem compartilhar suas informações”.
Melhorar a informação, com linguagem mais simples, traduzindo palavras, uma vez que “consentimento”, foi um dos pontos levantados por vários participantes do evento. Um deles foi o Diretor de Regulação do BC, Gilneu Vivan, que enfatizou a premência de ajudar o consumidor a entender o sistema, os consentimentos e as suas consequências, mostrando os benefícios associados aos consentimentos de dados: “Nos dias de hoje, com tudo que se escuta de fraudes e perigos cibernéticos, crédito é fundamental, e essa instrução do dedo permitirá que efetivamente o cliente se beneficie de todos os serviços que a gente está oferecendo”.
Vivan apontou vários marcos do projeto desde a Solução Conjunta nº 1, de 4 de maio de 2020 – que instituiu os pilares do ecossistema –, começando pelo compartilhamento de dados bancários tradicionais e, depois, com a inclusão de dados de investimentos e de operações de câmbio; passando pela integração com o Pix e a consequente oferta de possibilidades e funcionalidades diferentes de pagamento, uma vez que o Pix por aproximação e as chamadas transferências inteligentes, em que é verosímil programar transferências entre contas de mesma titularidade a partir de certas definições; até a inclusão da portabilidade de crédito no Open Finance, atualmente em tempo de implementação pelas instituições participantes.
Para o diretor: “O projeto é uma veras ousada. A gente conseguiu edificar um projeto com números expressivos em curtíssimo espaço de tempo".
Quer saber mais?
Evento Open Finance 5 anos – Conectando futuros (https://www.youtube.com/live/Qd_TPceSfvI).
Conheça o
Open Finance.

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