O que balanços do 1º tri de gigantes americanas vão expor ao mercado em meio à guerra tarifária?
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2023/t/A/jq3QfCRly96r1ffqMmnA/reshoring-getty.jpg?w=1200&resize=1200,0&ssl=1)
A divulgação dos resultado financeiros do primeiro trimestre nos Estados Unidos deve testar os nervos dos investidores e agentes de mercado já fortemente abalados pela guerra tarifária, aponta reportagem da filial de notícias Reuters.
Duas das chamadas “Sete Magníficas”, Tesla, a montadora de carros elétricos de Elon Musk, e Alphabet, dona do Google, estão entre as que divulgarão seus números nos próximos dias e sinalizarão uma vez que as companhias está reagindo ao tarifaço de Donald Trump.
A Tesla, que divulga seu resultado na próximo terça-feira (22), está sob os holofotes por justificação dos laços estreitos entre Musk e Trump. Já a Alphabet sofreu um revés na última quinta-feira, com a decisão judicial de que a empresa domina de forma ilícito dois mercados de tecnologia para publicidade online.
No reunido deste ano, Alphabet registra uma queda de aproximadamente 20% no valor de suas ações e a Tesla, de 40%.
Em um balanço que chamou a atenção dos investidores nos últimos dias, a companhia aérea United Airlines apontou dois cenários para o ano — em um deles alertou para a possibilidade de poderoso choque sobre as receitas e lucros em caso de recessão.
O balanço da Boeing também está no foco, apesar de a retaliação da China de suspender a encomenda de aviões ter sido anunciada somente na semana passada. Outras gigantes, uma vez que IBM, Merck, Intel e Procter & Gamble, também divulgam seus resultados trimestrais nos próximos dias.
A reportagem da filial destaca que o mercado está em alerta, notadamente depois 2 de abril, quando o tarifaço entrou efetivamente em vigor, e resultaram em um envolvente de negócios mais volátil desde a pandemia de Covid-19.
Economistas participantes de um levantamento da Reuters, esta semana, elevaram a verosimilhança de recessão para 45%. No mês pretérito, estava em 25%.
Depois uma recuperação parcial na semana passada, o principal índice do mercado acionário americano, o S&P 500, está 14% inferior a máxima registrada em fevereiro. “Os níveis de volatilidade ficaram mais moderados depois baterem picos não vistos em cinco anos, mas se mantêm elevados para padrões históricos”, destaca o texto.
Embora o presidente americano tenha recuado na emprego de sobretaxas, por 90 dias, em alguns países, segue o embate com a China, a segunda maior economia do planeta.
O mercado também presta atenção no Federalista Reserve (Fed, o banco meão dos Estados Unidos), depois Trump voltar a declarar a possibilidade de desobrigar seu presidente, Jerome Powell, e de exigir novos cortes de juros.
Um dia antes das declarações do presidente americano, Powell havia comentado que o Fed esperaria novos dados da economia antes de sentenciar sobre a trajetória da política monetária.
Com informações do Valor PRO, serviço em tempo real do Valor Econômico.
Publicar comentário