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O que esperar da Prio (PRIO3) em seguida resultados do 4º trimestre?

O que esperar da Prio (PRIO3) em seguida resultados do 4º trimestre?

O que esperar da Prio (PRIO3) em seguida resultados do 4º trimestre?

O que esperar da Prio (PRIO3) em seguida resultados do 4º trimestre?

A Prio (PRIO3) registrou receita líquida de US$ 488,8 milhões no quarto trimestre de 2024, um recuo de 23% que, segundo a companhia, se explica pela queda de 13% na produção do período e de 16% dos “offtakes” (contratos com entregas futuras).

Segundo a Prio, em nota que acompanha o resultado, a cotação média do petróleo Brent no período foi 11% subalterno à do quarto trimestre de 2023, o que também afetou o resultado.

O lucro antes de juros, impostos, desfavor e amortização (Ebitda, na {sigla} em inglês) ajustado da Prio recuou 30% entre outubro e dezembro de 2024 em verificação com igual período de 2023, para US$ 322,3 milhões.

Em 2024, a receita líquida da Prio foi de US$ 2,27 bilhões, uma queda de 5% em relação a 2023. O Ebitda ajustado no ano teve queda de 7%, para US$ 1,71 bilhão. O lucro da Prio no ano foi de US$ 1,72 bilhão, aumento de 63%.

Segundo a companhia, a queda da receita no ano se deu pela produção 5% menor e pelo volume de vendas 9% mais reles. O recuo de 3% na cotação média do Brent também contribuiu, diz a Prio.

  • Confira, inferior, a opinião de analistas sobre os números reportados pela companhia no último trimestre de 2024:

Os preços mais baixos ofuscaram o aumento das vendas da Prio no quarto trimestre, resultando em receitas mais fracas na verificação anual, avalia o Citi.

A produção foi beneficiada pela obtenção da participação no campo de Peregrino, porém, os maiores custos de extração na unidade acabaram pressionando o Ebitda ajustado da Prio no trimestre, diz o banco.

Ainda assim, mesmo com o aumento da dívida causado pela compra da Peregrino, a petroleira conseguiu manter uma alavancagem saudável, que deve diminuir em breve por razão da provável geração sólida de fluxo de caixa livre avante, comenta o Citi.

Do lado positivo, o lucro líquido da companhia foi impulsionado pelo reconhecimento de créditos de perdas fiscais da Prio Possante (ex-Dommo Pujança).

O Citi mantém a sua recomendação de compra sobre as ações da Prio, com preço-alvo de R$ 58.

Os resultados da Prio foram fracos no quarto trimestre, com maiores custos de extração decorrentes da mudança do portfólio da companhia impactando sua rentabilidade no período, diz o Jefferies.

Os analistas Alejandro Demichelis e Pedro Baptista escrevem que o Ebitda de US$ 322 milhões ficou inferior do consenso do mercado, mas por outro lado a geração de caixa continuou robusta e manteve alavancagem sob controle.

Uma boa notícia foi a atualização das reservas provadas da Prio, com o relatório de certificação mostrando números positivos em Albacora Leste e Wahoo, ajudando a ressarcir o declínio procedente de Frade.

O Jefferies tem recomendação de compra para Prio, com preço-alvo em R$ 60, potencial de subida de 64,4% sobre o fechamento de ontem.

A Prio não teve surpresas em seus resultados de quarto trimestre, com o lucro sendo impulsionado pelo reconhecimento de créditos fiscais e a geração de caixa por liberação de capital de giro, diz o Bradesco BBI.

Os analistas Vicente Falanga e Gustavo Sadka escrevem que o Ebitda ajustado de US$ 322 milhões foi 6% supra do esperado, enquanto as receitas de US$ 486 milhões ficaram 1% além das estimativas.

O banco afirma que o novo certificado de reservas provadas da Prio também ficou dentro do esperado, mostrando uma curva de produção menor do que o esperado por conta de atrasos em licenças e declínio procedente no Campo de Frade.

O Bradesco BBI tem recomendação de compra para Prio, com preço-alvo em R$ 61, potencial de subida de 67,1% sobre o fechamento de ontem.

A Prio teve um resultado ligeiramente supra das expectativas no quarto trimestre, com as vendas mais fortes sendo parcialmente ofuscada por preços menores, diz a XP, que ainda assim aponta que as vendas ficaram muito inferior da produção totalidade.

O banco acredita que o rendimento atual do fluxo de caixa livre ao acionista da Prio deve estar supra de 15% ao ano, com espaço para aumentar ainda mais para mais de 30% em seguida a ingressão em operação do Wahoo, que deve intercorrer no segundo semestre.

A expectativa é que com a operação de Wahoo e a do campo de Peregrino, recentemente adquirida, a produção da Prio cresça ainda mais até o termo de 2025, diz o banco.

A XP mantém a sua recomendação de compra sobre as ações da Prio, com preço-alvo de R$ 66.

Os resultados da Prio ficaram em risca com o esperado no quarto trimestre e por isso, o Goldman Sachs acredita que os investidores estarão mais concentrados nas próximas etapas do projeto Wahoo em seguida a recente emissão da licença de perfuração emitida pelo Ibama.

As receitas por barril ficaram em risca com os preços do petróleo Brent, porém os custos de extração continuam a crescer, o que neste trimestre está associado à inclusão do campo de Peregrino no portfólio da empresa, que possui um dispêndio mais saliente que outros ativos da empresa.

A expectativa é que a Prio ofereça maiores informações na teleconferência sobre as perspectivas de desenvolvimento da produção para os ativos restantes e alocação de capital, incluindo seu gosto por fusões e aquisições, considerando um cenário de risco de queda para os preços do petróleo.

O Goldman Sachs mantém a sua recomendação de compra sobre as ações da Prio, com preço-alvo de R$ 60,30.

Oriente teor foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor Econômico.

gettyimages-672158407 O que esperar da Prio (PRIO3) em seguida resultados do 4º trimestre?
— Foto: Getty Images

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