O que o J.P. Morgan pensa sobre as varejistas do Brasil? Veja recomendações

De conciliação com os analistas liderados por Joseph Giordano, mesmo com a queda acentuada no valor das empresas de varejo ao longo de 2024, elas permanecem uma aposta arriscada devido às incertezas macroeconômicas que o Brasil vem passando, continuando a afetar seus resultados no pequeno prazo.

Na avaliação do banco, empresas muito alavancadas, uma vez que é o caso de Magazine Luiza (MGLU3), tornam-se opções arriscadas, já que a combinação de menor consumo e subida nas despesas financeiras pode desgastar os resultados. Outras companhias nesta situação são Assaí (ASAI3) e GPA (PCAR3).

Já companhias de varejo com preços descontados, mas com estrutura de capital adequada, uma vez que Natureza &Co (NTCO3), Lojas Renner (LREN3), Vivara (VIVA3) e Azzas 2154 (AZZA3), permanecem uma vez que boa opção para investidores que pensam mais a longo prazo, já que essas companhias permanecerão robustas.

Para o J.P. Morgan, um outro cenário são consolidadoras nos seus segmentos, uma vez que RD Saúde (RADL3) e Smart Fit (SMFT3), comprando rivais menores e com preços descontados. Com isso, as empresas conseguem manter expansão de resultados mesmo com o cenário de consumo incerto, afirmam os analistas.

O J.P. Morgan cortou a recomendação de Magazine Luiza de neutra para venda, com preço-alvo reduzindo de R$ 11,50 para R$ 7,50.

O banco também reduziu os preços-alvos de Azzas 2154 de R$ 64 para R$ 41, o de Lojas Renner de R$ 17,50 para R$ 15, Natureza &Co de R$ 24,50 para R$ 21, e Vivara de R$ 33,50 para R$ 27, reiterando recomendação de compra.

Com informações do Valor PRO, serviço de notícia em tempo real do Valor Econômico.