O que os analistas acharam do resultado da Usiminas (USIM5)?
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Para o Citi, a Usiminas superou expectativas no primeiro trimestre, refletindo demanda por aço robusta e menores custos, mas ainda sentindo pressão de capital de giro no caixa.
Os analistas Alexander Hacking e Stefan Weskott escrevem que o Ebitda ajustado de R$ 733 milhões superou estimativas em 6%, enquanto as receitas de R$ 6,85 bilhões foram 4% além do esperado.
“A perspectiva para o aço no segundo trimestre é de segurança nos volumes e preços mesmo com importações ainda altas, além de tendência de queda nos custos”, comenta o banco.
O Citi tem recomendação neutra para Usiminas, com preço-alvo em R$ 6. Há pouco, as ações subiam 1,15%, cotadas em R$ 6,14.
A XP destacou que os números refletiram os preços ligeiramente mais altos dos seus produtos e custos mais baixos na subdivisão de siderurgia.
Os analistas Lucas Laghi, Guilherme Nippes e Fernanda Urbano escrevem que o Ebitda de R$ 733 milhões foi 11% supra das estimativas, enquanto as receitas de R$ 6,85 bilhões superaram expectativas em 6%.
“Vemos a melhoria dos resultados e as implicações positivas de custos para o segundo trimestre ajudando a mitigar os riscos de desaceleração macroeconômica”, comenta a corretora.
A XP tem recomendação neutra para Usiminas, com preço-alvo em R$ 10. Há pouco, as ações caíam 4,45%, cotadas em R$ 5,80.
Na avaliação do Santander, os resultados foram mais fortes impulsionados por maiores volumes de vendas em ambas as divisões, parcialmente compensados por um aumento no dispêndio dos produtos vendidos.
A Usiminas reportou um Ebitda ajustado de R$ 733 milhões no primeiro trimestre, 5% supra do consenso e 9% supra da estimativa do Santander. “A principal diferença em relação ao nosso protótipo pode ser explicada por custos menores do que o esperado na subdivisão de siderurgia e preços realizados maiores do que o esperado na subdivisão de mineração”, comentam os analistas Yuri Pereira, Giovana Langanke e Laura Zioli.
Na subdivisão de mineração, os volumes de venda permaneceram estáveis no trimestre em 2,2 milhões de toneladas, em risca com as estimativas do banco, com exportações representando 74%, enquanto a produção teve uma ligeiro queda de 3% entre trimestres, para 2,1 milhões de toneladas, devido a menos horas trabalhadas no trimestre e menor rentabilidade.
Do ponto de vista do balanço, os analistas destacam que a empresa consumiu R$ 560 milhões em fluxo de caixa livre, devido ao aumento significativo no capital de giro e despesas com juros pagos, parcialmente compensados por um Ebitda sólido e menor investimento no período.
“Consideramos esses resultados positivos, oferecido o Ebitda sólido e a perspectiva positiva, em nossa visão, para o segundo trimestre de 2025”, escrevem os analistas.
O Santander tem recomendação neutra para a Usiminas, com preço-alvo a R$ 7,50. Há pouco, os papéis caíam 3,95% na B3, a R$ 5,83.
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