Onde investir em 2026? Santander Asset aponta três preferências para o ano
O ano de 2026 deve ser marcado por um incremento global sustentado, inflação sob controle e taxas de juros em patamares mais neutros. Esse é o quadro projetado pela Santander Asset Management (SAM), que enxerga um envolvente fértil para ativos de risco e destaca o Brasil porquê uma das principais oportunidades em renda fixa no mundo.
A gestora do Santander identifica “três grandes ideias de investimento” em ativos tradicionais para o ano de 2026: a renda variável global, renda fixa estratégica (com foco em países em ciclo de golpe de juros) e o ouro, pelas seguintes motivações:
- Renda variável global: Com a desinflação em curso, a gestora vê um cenário construtivo para ações, com lucros se expandindo além do setor de tecnologia.
- Renda fixa e a “oportunidade Brasil”: O país se destaca pelo ressaltado carry (diferencial de juros) e pela expectativa de flexibilização monetária no início de 2026. Outras oportunidades estão no Reino Uno e Zona do Euro, regiões onde a normalização da política monetária também está em curso;
- Ouro porquê proteção estrutural: O metal permanece principal para diversificação, impulsionado por riscos geopolíticos e compras contínuas de bancos centrais.
“A combinação de incremento sustentado, perenidade do processo desinflacionário e políticas fiscais de pedestal compõe um cenário construtivo para o investimento, com oportunidades claras em ativos de risco, onde a diversificação segue principal”, explica José Mazoy, Diretor de Investimentos Globais da SAM.
Segundo a Asset, o Brasil se destaca entre as principais oportunidades de investimento em renda fixa, ao combinar ressaltado carry (mecanismo usado por investidores para lucrar verba com a diferença entre as taxas de juros de dois países) com a expectativa de cortes de juros ao longo do próximo ano.
Segundo Mário Felisberto, diretor de investimentos da gestora no Brasil, o cenário macroeconômico brasílico “deveria permitir ao Banco Médio iniciar um ciclo de flexibilização monetária no início de 2026, com possíveis surpresas de viés acomodativo”.
Títulos soberanos do Reino Uno também são destaque para a gestora. Já na Zona do Euro, a gestora enxerga potencial no crédito, sustentado pela solidez do tecido empresarial e por níveis de carry historicamente atrativos.
Ao mesmo tempo, a Santander Asset Management destaca cinco fatores que devem ser monitorados pelo mercado ao longo do próximo ano:
- Volume ressaltado de investimentos em determinados segmentos ligados à lucidez sintético;
- Implicações da geoeconomia;
- Trajetória dos déficits fiscais;
- Fluxos de investidores de varejo nos mercados;
- Evolução do consumo nos Estados Unidos.
Nos Estados Unidos, a Santander Asset projeta um incremento de 15% nos lucros do S&P 500, alcançando setores além da tecnologia ligada à lucidez sintético. O destaque, mas, vai para as small caps (companhias de menor valor de mercado), com estimativa de expansão de 22%. Na Zona do Euro, a expectativa é de um incremento de lucros próximo aos dois dígitos.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2025/M/t/o6b1loQcuZxHaNOdmEhg/lula-conselhao-mc-abr-04122025-1.jpg?ssl=1)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2023/A/8/qBawsCQkaZrfVHd8jyrA/021219daniel028.jpg?ssl=1)
Publicar comentário