Opep+ libera aumento da produção de petróleo; entenda uma vez que pode afetar a bolsa do Brasil
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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) anunciou o aumento da produção de petróleo de julho em 411 milénio barris por dia, o mesmo montante de maio e junho, à medida que o grupo continua a retomar a oferta mais rapidamente do que o planejado. Os oito países concordaram com a decisão em uma reunião on-line realizada neste sábado (31).
A decisão deve afetar os já pressionados preços do barril de petróleo em meio às revisões de expectativas para o prolongamento das grandes economias em um cenário de juros mais altos globalmente e do tarifaço sobre importações nos Estados Unidos.
Na economia, a equação de oferta e demanda são forças que atuam sobre a precificação de um item. Com atividade menos pujante nas grandes economias – uma vez que EUA e China, para as quais é esperado desaceleração neste ano – e uma oferta ainda maior agora, a perspectiva é que os preços possam desabar aquém dos US$ 63 (no caso do Brent, referência global). Atualmente, o petróleo já é negociado no menor nível desde janeiro de 2021.
Para o Brasil, o cenário deve percutir na petrolíferas, que têm sua receita e, indiretamente, as margens de lucro atreladas aos preços da commodity internacionalmente.
As ações de Petrobras, Prio, PetroReconcavo e Brava Pujança costumam refletir as perspectivas para o petróleo. Neste caso, que acabam de permanecer piores. E isso acontece mesmo que a estatal não tenha uma operação essencialmente exportadora. Isso acontece porque o Brasil (assim uma vez que outros países produtores) segue a política de paridade de preços internacionais, ou seja, está comprometido em manter uma oferta (mesmo a doméstica) alinhada com as práticas em dólar, acertadas no transacção exterior.
- Embora os pesos setoriais tendam a afetar bastante o desempenho do Ibovespa, ainda existe uma porção do copo que pode estar meio enxurro nesse cenário. A inflação. E cá é o via ainda é um pouco indireto, porque depende da política de preços das companhias – em privativo, a da Petrobras, a maior abastecedora de combustíveis do país.
A questão cá é que segmento dos custos de produtos e serviços do mercado está ligado ao transporte e à logística para distribuição de matérias-primas e produtos. No Brasil, esse peso é relativamente cimeira por ser um país territorialmente extenso e altamente dependente do modal rodoviário. Com o petróleo mais barato, haveria espaço para a Petrobras discutir redução dos preços dos combustíveis o que, assim, ajudaria a reduzir os custos nessa ponta da prisão.
- Ao término e ao cabo, essa mudança de cenário traria qualquer consolação inflacionário, ou seja, reduziria a pressão sobre o ritmo de subida dos preços no mercado lugar. Ações de empresas cíclicas domésticas, uma vez que as varejistas, as aéreas (que têm quase metade das suas despesas ligada ao preço do petróleo) e indústrias de bens de consumo que abastecem o mercado lugar tendem a se sobressair caso esse envolvente se confirme, já que ele abriria mais espaço para a discussão do início do ciclo de cortes na Selic.
Embora seja um pouco altamente desejado pelo governo às vésperas das eleições presidenciais, esse processo, uma vez que explicado, depende de um série de uma série de fatores e, portanto, não é tão automático. A relação mais garantida pela decisão da Opep+ de hoje é somente na penalização do petróleo, que deve ver o preço desabar a partir de segunda-feira.
A inflação brasileira depende ainda de outras decisões e alguns ruídos podem afetar o indicador. Até porque, embora o preço dos combustíveis possa até ceder – vale lembrar -, a sensação de risco fiscal está voltando a escalar em meio ao ceticismo do mercado com as políticas do Planalto.
Mais sobre a decisão da Opep+
Oito países que compõem a Opep+ vêm aumentando a produção mais rápido do que o previsto desde maio, embora a oferta extra tenha pressionado os preços. A estratégia dos líderes do grupo, Arábia Saudita e Rússia, tem em vista, em segmento, punir aliados com excesso de produção e reconquistar participação de mercado, de conformidade com informações da sucursal Reuters.
A Opep+ produz murado de metade do petróleo mundial e inclui membros e aliados da organização, uma vez que a Rússia. Os aumentos de produção da Opep+ iniciados em abril visam virar murado de 2,2 milhões de barris por dia em cortes voluntários de produção pelos oito membros.
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