Oracle e OpenAI assinam conciliação de computação de US$ 300 bilhões; ações decolam

As ações da Oracle inicialmente dispararam 36,44% na quarta-feira (10) na bolsa de Novidade York (Nyse) depois que a empresa de nuvem revelou que adicionou US$ 317 bilhões em receita de contratos futuros durante seu último trimestre encerrado em 31 de agosto. A diretora-presidente, Safra Catz, disse a analistas que havia assinado contratos com três clientes diferentes durante o trimestre.

O conciliação é um dos maiores contratos de nuvem já assinados, refletindo uma vez que os gastos com data centers de IA estão atingindo novos recordes, apesar das crescentes preocupações com uma provável bolha. Ele exigirá 4,5 gigawatts de capacidade, aproximadamente comparável à virilidade produzida por mais de duas barragens Hoover ou ao consumo de tapume de quatro milhões de residências.

A disparada no preço das ações aumentou a riqueza do presidente da Oracle, Larry Ellison, em mais de US$ 100 bilhões, colocando-o na fita de Elon Musk uma vez que a pessoa mais rica do mundo, com um patrimônio líquido de quase US$ 400 bilhões.

O contrato da OpenAI com a Oracle, que começa em 2027, é uma aposta arriscada para ambas as empresas. A OpenAI é uma startup deficitária que revelou em junho que estava gerando aproximadamente US$ 10 bilhões em receita anual — menos de um quinto dos US$ 60 bilhões que terá de remunerar em média a cada ano. A Oracle está concentrando uma grande secção de sua receita futura em um único cliente — e provavelmente terá de contrair dívida para comprar os chips de IA necessários para abastecer os data centers.

A Oracle deu a primeira pista do conciliação quando revelou em um registro em junho que havia fechado um contrato de serviços em nuvem que lhe daria mais de US$ 30 bilhões em receita anual a partir de 2027. A gigante da nuvem receberá mais receita anual da OpenAI ao longo do tempo, à medida que mais data centers entrarem em operação.

O conciliação se baseia na suposição de que o ChatGPT continuará seu desenvolvimento explosivo e será adotado por bilhões de pessoas em todo o mundo, muito uma vez que por grandes empresas e governos. Embora o desenvolvimento da startup tenha sido zero menos que inédito, ela também enfrenta pressões crescentes, incluindo uma guerra face por talentos, negociações tensas com a Microsoft e uma restruturação com fins lucrativos que está sendo analisada por reguladores em dois estados.

A OpenAI está tentando reduzir a escassez de computação que está dificultando o lançamento de seus produtos e limitando o progresso na construção de novos modelos de IA. A startup tentou resolver o problema lançando um novo empreendimento de data center chamado Stargate com um de seus maiores investidores, a SoftBank, mas esse projeto teve um início lento. Desde logo, a OpenAI disse que Stargate é a marca de todos os seus esforços em data centers e considera o conciliação com a Oracle secção do Stargate.

Por anos, a OpenAI contou exclusivamente com a Microsoft para fornecer seu poder de computação, mas recentemente recebeu autorizações que lhe permitem buscar novos fornecedores depois de permanecer frustrada com as faltas de oferta.

Com informações do Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico*