Os dez fundos imobiliários recomendados para se investir em setembro, segundo três bancos
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Faça chuva ou Sol, os fundos imobiliários de papel e tijolo estão faturando no ano. A taxa de locação de categorias uma vez que escritórios corporativos caiu para o menor nível desde a pandemia, enquanto o bom desempenho dos setores garante uma subida de 11% ao Índice de Fundos Imobiliários da B3 (IFIX) em 2025.
Três bancos montaram suas carteiras de fundos imobiliários recomendados para setembro com base no cenário mais complicado para o mercado brasiliano, onde segmento dos setores que ocupam galpões logísticos, vendem em shoppings e operam a partir de lajes corporativas, e neste momento precisam mourejar com as tarifas americanas contra bens brasileiros.
O BTG Pactual mudou o peso da carteira alocada em dois de seus fundos recomendados, na mesma medida em que sugeriu ao investidor aumentar a posição e outros dois fundos imobiliários.
O banco recomendou a investidores diminuir a exposição aos fundos VBI Prime Properties (PVBI11) e Kinea Rendimentos Imobiliários. Neste último, que é o fundo com maior peso na carteira do BTG Pactual, a fatia investida deveria ser reduzida em 1,5 ponto percentual, de 15,50% para 14%. No lugar, o banco recomendou aumentar na mesma medida o totalidade investido no FII Mauá Capital Recebíveis Imobiliários (MCCI11).
Para o BTG, vale a pena aumentar a fatia investida do MCCI11 porque o fundo híbrido – de atuação em vários segmentos – “tem supimpa liquidez e carrego atrativo” na bolsa de valores. Outrossim, os devedores do fundo têm bom risco de crédito, avalia o banco.
Já a alocação no PVBI11 caiu de 5% para 3,50%, e quem levou o saldo foi o Hedge Malls FII (HSML11). O setor de fundos imobiliários de shopping obteve a segunda maior subida entre as categorias listadas no IFIX, com ganhos de 13,1%.
O BB Investimentos também fez alterações na carteira. Mas foi além: trocou três fundos no portfólio de peso igual entre 16 ativos listados em bolsa.
Entre os fundos de papel (que investem em ativos do setor imobiliário e não em imóveis físico), saiu da carteira o Kinea Índice de Preços (KNIP11) e entrou o fundo UBS Recebíveis Imobiliários (RECR11). As leituras mais fracas de inflação reduz a valorização das cotas dos fundos de títulos imobiliários, dizem os analistas André Oliveira e Victor Penna, do BB Investimentos.
Mas o RECR11 está mais barato na bolsa que o fundo da Kinea porque subiu menos em agosto, o que leva à preferência dos analistas pelo ativo.
Para setembro, a carteira de fundos imobiliários recomendados para se investir do BB veio com a inclusão do fundo XP Malls (XPML11), do setor de shopping centers. A recomendação surge a partir da operação de venda de empreendimentos do XP Malls para a gestora Riza, avaliada em R$ 1,6 bilhão. Porquê a operação pode levar ao proveito de capital líquido de R$ 248 milhões, segundo a XP Asset, o fundo imobiliário tem potencial para partilhar um dividendo de R$ 4,90 por prestação. O BB Investimentos retirou o fundo de shoppings da gestora Vinci, o VISC11.
Em logística, o Itaú BBA recomenda investir no fundo imobiliário da gestora Bresco (BRCO11). O fundo possui 64% dos empreendimentos próximos a centros urbanos, considerados de “última milha” em entregas de pedidos on-line.
O segmento de galpões logísticos foi um dos destaques de agosto, com valorização média de 1,8% nos fundos imobiliários da categoria listados no IFIX.
Confira, a seguir, a lista de dez recomendações de fundos imobiliários para se investir em setembro:
Dez FIIs recomendados para investir em setembro
| Fundo | Código na B3 | Valor da prestação pago em dividendo (últimos 12 meses) | Quem recomenda |
| Mauá Recebíveis Imobiliários | MCCI11 | 12,5% | BTG Pactual |
| HSI Malls | HSML11 | 9,5% | BTG Pactual |
| UBS Recebíveis | RECR11 | 14,71% | BB Investimentos |
| XP Malls | XPML11 | 10,83% | BB Investimentos |
| Bresco Logística | BRCO11 | 9,40% | Itaú BBA |
| RBR Properties | RBRI11 | 9,60% | Itaú BBA |
| Vinci Logística | VILG11 | 10,3% | BTG Pactual |
| Kinea Certificado de Recebíveis | KNCR11 | 15,4% | BTG Pactual |
| TRX Real Estate | TRXF11 | 13,26% | BB Investimentos |
| VBI Prime Properties | PVBI11 | 7,4% | Itaú BBA |
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