Os motivos que sustentam a subida do Ibovespa, segundo a XP

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Os motivos para esse rali histórico são vários: além de fatores globais, porquê a fraqueza do dólar e o fluxo para emergentes, os fatores domésticos parecem principiar a ter maior peso, porquê expectativa de início do ciclo de cortes de juros, mormente em seguida o IPCA desta terça-feira (11) ter vindo melhor do que o esperado; o “trade eleitoral” se aproximando e temporada de resultados fortes.

Segundo a XP, até agora, 54 das 79 empresas do Ibovespa divulgaram resultados, com 61% superando as estimativas de lucro a uma surpresa média positiva de 14%.

Soma-se a leste cenário os fluxos estrangeiros, que têm comprado bolsa, mas não de forma expressiva. “Em nossas reuniões recentes com investidores locais, a percepção dominante é de que a subida da Bolsa seria “100% explicada por fluxos estrangeiros”. Porém, os dados da B3 não confirmam essa tese. Em novembro até agora, os fluxos estrangeiros estão praticamente neutros”, diz o relatório da XP.

Há esperança, porém, de que esse não seja o limite. Apesar da possante valorização, o indicador de sentimento XP ainda não atingiu níveis de otimismo extremo. Com isso, os fluxos estrangeiros recentes seguem não tão fortes, o que indica que ainda há espaço para a subida continuar, até que o sentimento atinja níveis mais eufóricos.

No entanto, a XP também enxerga porquê razoável uma correção, “já que os mercados não se movem em traço reta”. Nesse contexto, a instituição destaca que a volatilidade implícita do Ibovespa permanece próxima das mínimas históricas, o que torna comprar proteção uma estratégia prudente; e as ações que mais subiram nos últimos 30 dias incluem vários nomes que haviam sido negligenciados por investidores ativos, porquê MRV, Vamos, WEG, Usiminas, Braskem.