Ouro cai pelo segundo dia ininterrupto em meio à realização de lucros
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Os preços do ouro têm mais um dia de queda nesta quarta-feira (22), ampliando a correção iniciada na véspera, depois uma sequência de altas que levou o metal a níveis recordes. Na Comex, a ramificação de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos futuros de ouro com entrega para dezembro encerraram em queda de 1,06% a US$ 4.065,4 por onça-troy, mas longe das mínimas do dia.
O movimento negativo segue a potente queda de 5,74% registrada na terça-feira, quando o ouro teve sua pior sessão desde 2013, fechando a US$ 4.109,10, e acumula agora uma desvalorização de 8% desde a máxima de US$ 4.398 alcançada durante a sessão de segunda-feira.
Segundo o banco suíço UBS, a correção não tem relação com fatores macroeconômicos ou geopolíticos, mas reflete um movimento técnico de realização de lucros depois semanas de valorização expressiva.
“Acreditamos que o declínio foi amplamente técnico. Com o esgotamento do impulso de subida e a elevação da volatilidade das opções, investidores mais especulativos decidiram realizar lucros”, disseram analistas do UBS liderados por Wayne Gordon em relatório a clientes.
Mesmo depois a correção, o ouro ainda acumula subida de mais de 50% em 2025 e murado de 5% neste mês. O UBS avalia que os fundamentos que sustentaram o rali continuam presentes, entre eles, inflação persistente, tarifas comerciais, ameaças à independência do Federalista Reserve (Fed, o banco meão americano) e instabilidade política nos Estados Unidos.
“Ainda é prematuro adotar uma visão negativa sobre o ouro, apesar da pausa na subida”, afirmou Gordon.
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