Ouro fecha em queda, em semana volátil com recorde de preço e tensões comerciais

Segmento do mercado voltou a alocar recursos nos títulos do Tesouro americano, os Treasuries, e no dólar que, assim uma vez que o ouro, são considerados ativos seguros.

“Há sinais de um manifesto esfriamento na atual ‘guerra fria’ entre China e Estados Unidos. Ambos os lados demonstraram interesse em retomar negociações comerciais, e algumas reportagens indicam que reuniões de nível mais reles já estão acontecendo. Esse movimento tem contribuído para uma melhora no gosto por risco dos investidores”, diz Jim Wyckoff, exegeta da Kitco, em nota, embora ainda não esteja totalmente simples em que nível está o contato entre ambos os países, em seguida Pequim negar que existam negociações.

No fechamento da Comex, a partilha de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho teve queda de 1,5%, a US$ 3.298,40 por onça-troy. Em uma semana marcada pela volatilidade, na qual o metal valioso chegou a um novo recorde, o ouro acumula recuo de 0,90%. A máxima histórica está em US$ 3.400, registrado na última segunda-feira (21).

A Pictec Asset Management afirma, em nota, que o dólar americano e os títulos do Tesouro americano continuarão sendo investimentos-âncora nas carteiras globais, mas os investidores devem inaugurar a buscar alternativas parciais no médio e longo prazo, o que deve beneficiar o ouro. “Os investidores vão perceber que faz mais sentido buscar alternativas e variar gradualmente secção de seus portfólios para fora dos ativos norte-americanos”, afirma a gestora.