Para que serve o bitcoin
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Apesar de não ter nenhuma utilidade prática, cada vez mais pessoas compram bitcoins.
A mais valiosa e famosa criptomoeda é um ativo financeiro virtual, com o controle das transferências entre os detentores sendo feito de forma descentralizada. Significa que não existe uma instituição responsável pelo registro dos negócios.
Os interessados em fazer o mercado funcionar trabalham em rede, validando os blocos de negociação. Confirmada a autenticidade da transação, a transferência é concluída.
Porquê contrapartida, o responsável pela validação de uma transação específica recebe uma espécie de percentagem, na forma de novos bitcoins. E pode escolher continuar no negócio, criando uma infraestrutura para validar outras transações ou simplesmente desistir da empreitada e embolsar a percentagem.
No início o bitcoin era visto uma vez que uma moeda selecção.
Porquê é simples para transferir, poderia ser usado uma vez que meio de pagamento para a compra de produtos vendidos, ou de serviços prestados, em qualquer segmento do planeta.
A vantagem era evitar os altos custos cobrados pelas instituições financeiras globais. E, também, os possíveis entraves nas regulamentações para o livre fluxo de capital impostas pelos diversos países.
Com a internacionalização dos mercados financeiros e o propagação dos meios eletrônicos de pagamento, a vantagem do bitcoin diminuiu drasticamente. Na ponta do lápis, hoje o dispêndio de processamento de uma transação envolvendo bitcoin já é maior do que usando os meios de pagamento tradicionais.
O bitcoin, logo, passou a ser visto uma vez que uma suplente de valor.
O principal argumento é que, por construção, existe uma quantidade fixa máxima da criptomoeda que pode ser emitida. Esse é um apelo importante para os investidores excessivamente preocupados com a preservação do capital e que têm uma suspicácia intrínseca na chamada moeda fiduciária. Isso porque, no pretérito, as moedas nacionais tinham uma vez que contrapartida as reservas do país em ouro ou outros metais preciosos.
Desde os anos 70, as moedas nacionais não são mais lastreadas em metais preciosos. O banco mediano do país emite a moeda sítio de concórdia com as necessidades para viabilizar as transações e manter a segurança da economia.
No entanto, o estabelecimento de uma quantidade fixa de bitcoins que podem ser emitidos gera um outro tipo de problema. Nessa estrutura, é a demanda que define o preço do criptoativo.
A consequência prática é que a oscilação do preço do bitcoin é muito subida.
Em alguns períodos o valor do ativo pode vergar, e em outros pode tombar mais da metade, sem nenhuma explicação aparente.
Portanto, para manter o preço subindo, ou mesmo seguro, é preciso produzir um fluxo regular de demanda para o bitcoin. E, aparentemente, para ajudar nessa tarefa, entraram em cena as instituições financeiras tradicionais e os reguladores.
Incitamento ao propagação da demanda
Em evento recente no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, o presidente da BlackRock, a maior gestora de recursos do mundo, defendeu o uso do bitcoin, e dos fundos negociados em bolsa (ETF) que a empresa administra, vinculados ao bitcoin, uma vez que uma selecção ao investimento em moedas de países que podem dar um calote na dívida.
Com a mudança de governo nos Estados Unidos, discute-se agora a ampliação da venda de produtos destinados aos investidores de varejo atrelados ao bitcoin. Ou por outra, existe a proposta da geração de uma espécie de fundo soberano americano que, segundo os críticos, seria uma espécie de comprador em última instância de bitcoins. Tudo para estimular a demanda e aumentar o preço da criptomoeda.
No Brasil, a Percentagem de Valores Mobiliários (CVM) liberou a venda de diversos produtos financeiros tradicionais atrelados à variação do preço do bitcoin. Mesmo que indiretamente, a ação de diversos reguladores no mundo tem tido o efeito prático de estimular a demanda por bitcoin.
De uma forma universal, os economistas tradicionais são críticos ao bitcoin.
O principal argumento é que é um ativo que não tem valor de uso. Portanto, o preço é sempre determinado por um paisagem especulativo.
Eugene Reputação, que desenvolveu a hipótese do mercado eficiente, foi o mais recente economista famoso a criticar o bitcoin. Em incidente do blog “Capitalisn’t”, afirmou que a verosimilhança de o bitcoin valer zero daqui a dez anos é muito perto de 1.
No entanto, com a experiência de seus 86 anos, evitou detalhar o proporção de crédito da sua previsão.
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