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Payroll: EUA cria bem mais empregos do que o esperado. Como isso afeta os juros?

Payroll: EUA cria bem mais empregos do que o esperado. Como isso afeta os juros?

Payroll: EUA cria bem mais empregos do que o esperado. Como isso afeta os juros?

gettyimages-1158019887 Payroll: EUA cria bem mais empregos do que o esperado. Como isso afeta os juros?
gettyimages-1158019887 Payroll: EUA cria bem mais empregos do que o esperado. Como isso afeta os juros?
Em dezembro foram criadas 256 mil vagas de trabalho no país. Analistas esperavam que fossem abertas 160 mil. Taxa de desemprego mudou pouco Os Estados Unidos criaram 256 mil vagas de empregos em dezembro, segundo o relatório do Bureau of Labor Statistics (BLS), conhecido como ‘payroll’. O valor ficou bem acima das expectativas: analistas esperavam que fossem criadas 160 mil vagas no último mês de 2024.
O resultado representa uma forte aceleração em relação ao número revisado de 212 mil vagas abertas em novembro (o valor anterior era 227 mil). A taxa de desemprego diminuiu levemente em relação ao mês anterior, para 4,1%. O número ficou abaixo das expectativas de estabilidade em 4,2%.
O payroll é o último de três dados sobre o mercado de trabalho nesta semana, e o mais importante deles. Na terça (7), o relatório Jolts mostrou que as vagas em aberto no país ficaram um pouco acima do esperado. O número de postos subiu de 7,8 milhões em outubro para 8,1 milhões em novembro, quando se esperava a criação de 7,7 milhões de postos de trabalho.
Já na quarta (8) a pesquisa da Automatic Data Processing (ADP) mostrou que a criação de vagas no setor privado veio abaixo do esperado.
A próxima reunião que irá decidir sobre o rumo dos juros no país será realizada no dia 29. Antes da divulgação do relatório de hoje, praticamente a totalidade dos investidores (93%) apostava que o banco central americano (Federal Reserve, o Fed) pausaria o ciclo de corte das taxas.
Nesta semana, foi divulgada também a ata da última reunião do Fed. Em dezembro, a autoridade monetária optou por reduzir os juros em 0,25 ponto percentual. A visão cautelosa dos dirigentes sobre possíveis repiques da inflação não alterou a visão dos investidores de que deve haver uma pausa dos juros na reunião deste mês.
Em eventos realizados nesta semana, diversos dirigentes da autoridade monetária reforçaram a visão de que os juros devem cair de forma mais gradual a partir de agora.
Na visão do estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves, existe um ambiente de grande incerteza em relação aos potenciais impactos de novas medidas que tendem a ser anunciadas a partir do dia 20, quando o presidente eleito, Donald Trump, assume a Casa Branca. “Esse tem sido o principal vetor para o movimento dos juros no curto prazo, em nossa visão”.
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