Petrobras (PETR4): veja o que analistas disseram sobre o prejuízo

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A Petrobras teve resultados ruins no quarto trimestre, com dinâmica ruim nas demonstrações financeiras e surpresas negativas na geração de caixa e nos dividendos, diz a XP.

Os analistas Regis Cardoso e Helena Kelm escrevem que o Ebitda de US$ 9,9 bilhões ficou murado de 5% aquém do esperado, pela produção mais fraca, queda nos preços do petróleo e subida nos custos.

O principal destaque negativo foi o proclamação de US$ 1,6 bilhão em dividendos, muito aquém do consenso, por conta da geração de caixa mais fraca e os investimentos que surpreenderam.

A corretora acredita que o aumento nos investimentos não preocupa porque foram concentrados na unidade de exploração e produção, muito em secção por novas plataformas.

A XP tem recomendação de compra para Petrobras, com preço-alvo em R$ 46 para as ações preferenciais, potencial de subida de 21,2% sobre o fechamento de ontem.

Os resultados de quarto trimestre da Petrobras devem inflamar sinal de alerta entre os investidores por conta de um pagamento de dividendos menor do que o esperado em meio a uma piora na dinâmica de capital de giro e maiores investimentos, diz o Bradesco BBI.

Os analistas Vicente Falanga e Gustavo Sadka escrevem que o Ebitda de US$ 10 bilhões ficou 8% aquém do que esperavam, impactado por desempenho operacional fraco e subida nos custos.

A geração de caixa acabou ficando em unicamente US$ 1,6 bilhão, rendimento de unicamente 1,8% sobre o valor das ações, muito aquém da projeção que tinham de US$ 3 bilhões, o que acabou resultando em dividendos mais fracos.

O Bradesco BBI tem recomendação de compra para Petrobras, com preço-alvo em R$ 53 para as ações preferenciais, potencial de subida de 39,6% sobre o fechamento de ontem.

A Petrobras teve resultados negativos no quarto trimestre, com custos maiores do que o esperado na sua unidade de exploração e produção se juntando a um desempenho operacional que também foi ruim, diz o Jefferies.

Os analistas Alejandro Demichelis e Pedro Baptista escrevem que os números foram marcados por uma série de itens não recorrentes, com a empresa indicando normalização nas operações e incremento de produção ao longo de 2025.

O banco afirma que o desempenho financeiro ruim, com Ebitda de US$ 9,8 bilhões ficando 7% aquém do consenso do mercado, acabou pressionando a geração de caixa e o pagamento de dividendos no quarto trimestre.

O Jefferies tem recomendação neutra para Petrobras, com preço-alvo em US$ 15,90 para os recibos de ação (ADRs) negociados na Bolsa de Novidade York (Nyse), potencial de subida de 11% sobre o fechamento de ontem.

Os resultados de quarto trimestre da Petrobras foram piores do que o esperado, com combinação de menor geração de caixa por conta da piora nos indicadores operacionais no período e subida nos investimentos reduzindo os dividendos, diz o Citi.

Os analistas Gabriel Barra, Pedro Gama e Andrés Cardona escrevem que o Ebitda de US$ 9,87 bilhões ficou 5,7% menor do que o esperado, enquanto as receitas de US$ 20,8 bilhões foram 1,8% aquém das estimativas.

O banco destaca que os dividendos de US$ 1,6 bilhão anunciados pela empresa ficaram dentro da sua política de remuneração, mas investimentos maiores do que o esperado pressionaram a geração de caixa e deixaram os proventos aquém do consenso.

O Citi tem recomendação neutra para Petrobras, com preço-alvo em US$ 15 para os recibos de ação (ADRs) negociados na Bolsa de Novidade York (Nyse), potencial de subida de 4,7% sobre o fechamento de ontem.

Teor originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico