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Petróleo dispara 5% com sanções dos Estados Unidos a petrolíferas russas

Petróleo dispara 5% com sanções dos Estados Unidos a petrolíferas russas

Petróleo dispara 5% com sanções dos Estados Unidos a petrolíferas russas

Petróleo dispara 5% com sanções dos Estados Unidos a petrolíferas russas

Os contratos futuros do petróleo tiveram potente subida nesta quinta-feira (23), depois os Estados Unidos anunciarem novas sanções às duas maiores empresas de petróleo russas porquê uma tentativa de pressionar o país para um cessar-fogo na Ucrânia. Medidas semelhantes também foram anunciadas pela União Europeia (UE) e o Reino Uno, o que tende a pressionar os preços da commodity, à medida que a Rússia é uma dos maiores produtoras globais de petróleo.

No fechamento, o petróleo tipo Brent (referência mundial) com vencimento em dezembro subiu 5,43%, cotado a US$ 65,99 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O WTI (referência americana) com entrega prevista para o mesmo mês subiu 5,62%, a US$ 61,79 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Ambos os contratos caminham para fechar a semana em potente subida.

As empresas Rosneft e Lukoil correspondem a quase de 50% das exportações russas de petróleo, totalizando mais de 5 milhões de barris de petróleo por dia (bpd). No entanto, analistas do Citi acreditam que o prêmio de risco geopolítico nos preços da commodity tende a se dissipar, com a perspectiva de um excedente de oferta se sobrepondo às tensões.

“Novidade produção de petróleo deve entrar em operação, projetos existentes estão sendo revisados para cima, e a estimativa preparatório da oferta global aponta para mais de 10,2 bilhões de barris, tapume de 300 milhões de barris supra do nível de um ano detrás”, afirma o Citi.

Por outro lado, James Reilly, economista sênior da Capital Markets, acredita que as sanções americanas podem ser suficientes para levar o mercado global de petróleo a um déficit. Ainda assim, ele afirma que isso irá depender de quanto tempo as restrições vão permanecer em vigor, o proporção de sua real eficiência e da medida em que países do Oriente Médio vão aumentar sua produção.

“Por ora, nossa avaliação é que esse evento aumenta os riscos altistas para nossas projeções de preços do petróleo, mas ainda não altera a perspectiva fundamental”, ele afirma.

Teor publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.

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Petroleiros passam pelo Estreito de Ormuz, no Irã — Foto: Hamad I Mohammed / File Photo / Reuters

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