Petróleo dispara mais de 10% na semana, com cenário agravado pelo ataque de Israel ao Irã

A situação acentuou a corrida pela commodity que já vinha ocorrendo em função da guerra mercantil entre Estados Unidos. O tão esperado negócio para esta semana, posteriormente reuniões entre representantes das duas maiores economias do mundo, não aconteceu.

No fechamento de hoje, os contratos futuros de petróleo tipo Brent (referência global de preços) com vencimento para agosto saltaram 7,02%, a US$ 74,23 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na semana, a subida acumulada foi de 12,4%.

O petróleo WTI (referência de preço dos EUA) com vencimento para julho disparou 7,26%, a US$ 72,98 por barril. Na semana, a valorização foi 13%.

Caso o conflito se amplie, isso pode afetar a produção e o transporte da commodity no Oriente Médio, região responsável por grande secção da oferta global. Assim, os investidores tentam se antecipar a possíveis interrupções no fluxo de petróleo e aumento do risco geopolítico.

Os ataques já afetaram as bolsas mundo afora. O índice Nikkei do Japão fechou em queda de 0,9% e o Kospi da Coreia do Sul caiu 0,9%. Já na China, o índice de referência Xangai Constituído perdeu 0,75%, enquanto o Hang Seng Índice de Hong Kong caiu 1,0%. O Sensex da Índia recuou 0,8%.