Petróleo sobe quase 4% na semana com guerra entre Israel e Irã

Na sessão de hoje, os contratos futuros do petróleo Brent recuaram US$ 1,84, ou 2,33%, para US$ 77,01 o barril. Já o petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) para julho caiu 0,28%, para US$ 74,93. Na semana, no entanto, a commodity registrou ganhos robustos. O Brent subiu 3,6%, enquanto os contratos futuros do petróleo bruto com vencimento no mês seguinte subiram 2,7%.

Os preços do petróleo chegaram a subir quase 3% na quinta-feira, depois que Israel bombardeou alvos nucleares no Irã, enquanto o Irã – o terceiro maior produtor da OPEP – disparou mísseis e drones contra Israel. Nenhum dos lados mostrou qualquer sinal de recuo na guerra que já dura uma semana.

Em contrapartida, os preços da commodity caíram hoje depois que a Vivenda Branca afirmou que Trump decidiria se os Estados Unidos se envolveriam no conflito Israel-Irã nas próximas duas semanas.

“Com base no veste de que há uma chance sumoso de negociações que podem ou não ocorrer com o Irã em um horizonte próximo, tomarei minha decisão de ir ou não ao Irã nas próximas duas semanas”, disse Trump em um enviado lido em voz subida pela secretária de prelo da Vivenda Branca, Karoline Leavitt, na quinta-feira.

A leitura do mercado é a de que o presidente demonstrou interesse em terebrar espaço para potenciais negociações em relação ao programa nuclear da República Islâmica. “O petróleo Brent caiu bastante nesta sexta, no sinal mais simples de que os temores de uma escalada iminente no conflito entre Israel e Irã diminuíram”, disse Derek Halpenny, estrategista do MUFG.

O refrigério pelo veste de os Estados Unidos não estarem entrando diretamente no conflito fez com que os preços do petróleo caíssem para perto de US$ 76 por barril nesta sexta, embora ainda assim tenham encerrado a semana com ganhos.

O crítico da PVM, John Evans, disse que o grande risco de mercado dos problemas no Oriente Médio era “uma ação não propositado que intensifica o conflito e afeta a infraestrutura petrolífera.” “O mundo tem um suprimento mais do que adequado para 2025, mas não se o cenário de pesadelo de 20 milhões (de barris por dia) ficarem bloqueados nos mares da Arábia, por mais breve que seja”, disse.