'Podemos resolver a questão do IOF combinando com reformas estruturais', diz Haddad
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O ministro da Rancho, Fernando Haddad, afirmou há pouco que não precisa dos dez dias estabelecidos pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicamos-PB, para apresentar alternativas para o decreto que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). “Não preciso dos dez dias; sabemos o que precisa ser feito”, destacou, acrescentando que falta uma decisão política.
Ao chegar no Ministério da Rancho, Haddad disse que Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concluíram que vale a pena se debruçar sobre o projeto esta semana, antes da viagem do presidente Lula à França.
Segundo ele, existe uma sintonia do Ministério da Rancho com os líderes no que diz saudação às alternativas. “As reformas estruturais vão entrar na mesa”, afirmou Haddad. “As conversas todas evoluíram e deixaram nós, da Rancho, muito confortáveis”, ressaltou.
Conforme o ministro, não será discutida unicamente uma questão paleativa para resolver a meta do ano, mas fazer uma reforma estrutural para os anos seguintes. Haddad ressaltou que não vai transfixar mão de metas acordadas.
“O que tiver que fazer vou fazer; mas prefiro soluções estruturais”, afirmou, acrescentando que o Ministério não pode perder a iniciativa e deixar “a arranjo falar mais cimalha, não vamos seguir”.
Sobre a decisão da Moody’s modificar a perspectiva de rating do país de positiva para firme, na sexta-feira, Haddad disse que as agências reagem à capacidade de iniciativa do país. Ele ressasltou, por exemplo, que se o país não está enfrentando seus temas, as agências acabam dando uma paragem para esperar os próximos passos.
Teor originalmente publicado pelo Valor PRO; serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
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