Política de dividendos do Banco do Brasil pode ser revista a partir de 2026

“É importante mencionar que cabe ao Recomendação de Gestão definir qual será a política de dividendos do Banco do Brasil. Nós fomos muito cautelosos ao reduzi-la para 30%. Mas, a partir de 2026, isso vai depender das nossas perspectivas de resultado. Se nossa estratégia de aumentar a carteira de pessoa física tiver sucesso, certamente teremos maior lucratividade e poderemos reavaliar qual será o mínimo da política de dividendos”, disse em encontro com investidores em Novidade York.

Ele acrescentou que pagamentos extraordinários não estão descartados. “Isso não significa que eu não possa, dependendo de resultados extras que venham a ocorrer, remunerar um dividendo suplementar em 2026, o que resultaria em um ‘payout’ maior no término do ano”, afirmou.

Tobias também classificou 2025 porquê o período mais difícil enfrentado pelo banco. “Definitivamente 2025 é o nosso ano mais reptante de todos os tempos. Não é um passeio no parque”, disse. Segundo ele, o terceiro trimestre deve ter desempenho semelhante ao segundo, com impacto concentrado no agronegócio, mas a expectativa é de melhora a partir do quarto trimestre. “Do quarto trimestre em diante, esperamos uma estabilização da inadimplência no agronegócio, permitindo trazer mais resultados para o nosso balanço”, afirmou.

O executivo reforçou que a prioridade é fortalecer a base de capital com geração de resultados. “A melhor forma da gente substanciar a nossa base de capital é com lucros crescentes. Logo, o nosso foco principal é a retomada dessa nossa rentabilidade para que a gente possa sustentar aquele nível de capital que a gente considera porquê ótimo e que possa financiar o propagação, a expansão dos nossos negócios”, disse.