Política monetária restritiva causará desaceleração, mas não crise, diz secretário da Herdade

“Nós acreditamos que a política monetária tem efeito sobre a atividade”, disse, destacando que já é provável observar impactos nas concessões de crédito em setores sensíveis aos ciclos econômicos, por exemplo. “A política monetária está em um patamar bastante restritivo, uma vez que o próprio Gabriel [Galípolo], presidente do Banco Meão (BC), disse recentemente.”

De harmonia com Mello, isso não “quer manifestar que economia vai entrar em crise”, mas sim passar por uma desaceleração. “A política monetária tem promovido mudanças que ela almeja para satisfazer a meta [de inflação]”, afirmou. Atualmente, a Selic está em 14,75% ao ano.

Na entrevista, a subsecretária de Política Macroeconômica do Ministério da Herdade, Raquel Nadal, destacou que a pasta projeta que o Índice de Preços ao Consumidor Vasto (IPCA) alcançará até 6,1% ao longo de 2025, mas encerrando o ano em 5%.

No caso do Resultado Interno Bruto (PIB), a estimativa é que o desenvolvimento médio em termos reais por ano fique em 2,6% a partir de 2026. A projeção, de harmonia com a subsecretária, já considera impactos do Projecto de Transformação Ecológica, da reforma tributária sobre consumo e de outras reformas microeconômicas.

Teor publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.