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Política tarifária de Trump: efeitos no transacção global e no dispêndio logístico

Política tarifária de Trump: efeitos no transacção global e no dispêndio logístico

Política tarifária de Trump: efeitos no transacção global e no dispêndio logístico

Política tarifária de Trump: efeitos no transacção global e no dispêndio logístico

Bom dia, Pessoal! O item de hoje foi coescrito com Camila Affonso (sócia do Leggio Group) e seu time de consultores. O Leggio Group é especializado em avaliações de empresas e negócios logísticos, de modo que a intenção da minha parceria é trazer para vocês assuntos específicos, porém relevantes, desta espaço. Com um olhar mais abrangente, creio que vocês poderão assim fazer análises mais completas e, portanto, melhores. Neste item, temos porquê objetivo examinar os principais impactos qualitativos e quantitativos das recentes políticas tarifárias do governo Trump, com ênfase nos efeitos sobre o transacção marítimo, custos logísticos e até sobre os mercados financeiros. Vamos lá?

As tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos sob a gestão de Donald Trump, em 2025, tiveram efeitos profundos sobre o transacção global. Com a reintrodução de medidas protecionistas, principalmente contra produtos chineses, o cenário internacional passou a ser marcado por incertezas, custos elevados e uma reconfiguração intensa das cadeias de suprimentos.

Desde o início de seu novo procuração, Donald Trump retomou uma postura mercantil marcadamente protecionista. A imposição de tarifas que chegam a 145% sobre diversos produtos oriundos da China reacendeu a guerra mercantil entre as duas maiores economias do mundo, gerando tensões e incertezas no cenário internacional.

Essa política tarifária tem provocado efeitos sistêmicos no transacção global, com desorganização de rotas tradicionais, aumento de custos e reconfiguração das cadeias de suprimento. Empresas em todo o mundo vêm sendo forçadas a rever suas estratégias logísticas e comerciais diante desse novo cenário.

Mais recentemente, no último dia 12, Estados Unidos e China firmaram um concordância de trégua mercantil de 90 dias, reduzindo temporariamente as tarifas em vigor e abrindo espaço para negociações que visam serenar as tensões entre as duas maiores economias do mundo. Ainda assim, os impactos já se fazem sentir em diversos setores da economia internacional.

No transporte marítimo — responsável por mais de 80% do transacção global em volume (segundo a UNCTAD – United Nations Conference on Trade and Development) — os efeitos dessas medidas foram particularmente imediatos e substanciais, porquê será apresentado a seguir com base nos dados mais recentes. Um efeito inesperado suplementar das tarifas foi o aumento dos custos logísticos, principalmente nas rotas entre a Ásia e os Estados Unidos.

Essa mudança no fluxo mercantil influenciou diretamente os custos de transporte de contêineres, que passaram a refletir a novidade feitio das cadeias de suprimento.

Até o proclamação das novas tarifas comerciais pelos Estados Unidos, em 2 de abril, os valores de frete marítimo para contêineres de 40 pés com tramontana ao porto de Long Beach (EUA) apresentavam relativa paridade entre as rotas originadas em Xangai (China) e Saigon (Vietnã). Entretanto, entre os dias 11 e 22 de abril, em seguida a divulgação da medida, observou-se uma divergência nas cotações: o frete no trecho Saigon–Long Beach foi proeminente para aproximadamente US$ 4.500, representando um aumento de muro de 15%, enquanto o valor da rota Xangai–Long Beach recuou para muro de US$ 3.100, configurando uma queda de aproximadamente 20%.

Esse cenário evidencia uma reação do mercado internacional à redistribuição dos fluxos de fardo, com transportadoras e operadores sendo forçados a apropriar seus modelos operacionais de forma dextro e contínua. A elevação das tarifas sobre produtos chineses exportados aos Estados Unidos impulsionou a procura por origens alternativas, sendo o Vietnã um dos principais destinos escolhidos para mitigar os impactos regulatórios, intensificando a desorganização e o desequilíbrio nas cadeias logísticas globais.

Com a recente trégua mercantil entre os Estados Unidos e a China, as taxas de frete entre a Ásia e os EUA voltaram a subir. Por exemplo, de concordância com a Drewry, entre os dias 8 e 15 de maio, a rota de Xangai para Novidade York registrou um aumento de 19%, alcançando US$ 4.350 por contêiner, enquanto a rota de Xangai para Los Angeles teve subida de 16%, chegando a US$ 3.136 por contêiner.

Essa reorientação dos fluxos comerciais teve um impacto direto nos volumes transportados entre China e Estados Unidos, resultando em quedas nos embarques de diversos produtos. Para ilustrar essa mudança, o gráfico a seguir apresenta a evolução da movimentação de mercadorias entre os dois países ao longo de fevereiro a abril.

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Variação dos Pedidos da China para os Estados Unidos — Foto: Arte / Campani

A redução nas exportações da China para os Estados Unidos intensificou-se, resultando em uma queda aproximada de 45% no volume de contêineres movimentados. Esse declínio está associado aos efeitos diretos da política tarifária, que impactaram a demanda por produtos chineses e levaram à subtracção da utilização de rotas comerciais tradicionais. Tal retração contribui para a reconfiguração das cadeias logísticas globais, gerando desequilíbrios operacionais, elevação de custos no transporte e aumento da volatilidade nos fluxos comerciais internacionais.

Porquê as tarifas elevam os custos das importações, espera-se que pressionem os preços para cima, contribuindo para um aumento da inflação no médio prazo. Esse cenário de incerteza também se refletiu no comportamento dos mercados financeiros, porquê pode ser observado na evolução dos índices Nasdaq e S&P 500 no gráfico a seguir.

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Índices NASDAQ e S&P500 — Foto: Gráfico / Campani

A imposição de tarifas pelo governo gerou um envolvente de elevada incerteza para empresas que dependem do transacção internacional, sobretudo as multinacionais listadas em índices porquê o S&P 500 e o Nasdaq. Esse cenário provocou uma reação imediata e negativa nos mercados financeiros, impulsionada também pelo temor de retaliações por segmento de parceiros estratégicos porquê China e União Europeia, elevando o risco de uma guerra mercantil e comprometendo as perspectivas de incremento econômico global. Outrossim, as tarifas encareceram insumos importados, pressionando as margens de lucro das empresas e deteriorando suas projeções de desempenho, o que se refletiu na queda expressiva das ações.

No entanto, mais recentemente, os mercados passaram a registrar uma recuperação, impulsionada pelo proclamação de alívios tarifários e, principalmente, pela formalização de um concordância mercantil entre os Estados Unidos e a China. Esse progressão reduziu o clima de incerteza, sinalizou uma provável estabilização nas relações comerciais e contribuiu para a retomada da crédito dos investidores, refletindo-se na valorização dos índices NASDAQ e S&P500.

Em suma, as tarifas impostas pelos Estados Unidos provocaram impactos profundos no transacção global, elevando custos logísticos e reduzindo volumes comerciais entre as duas maiores economias mundiais. Essas medidas alteraram as cadeias de suprimento e geraram incertezas que exigem adaptação estratégica de empresas e governos. O concordância de redução e trégua de 90 dias entre EUA e China é um passo inicial para reduzir tensões, mas o horizonte do transacção internacional ainda apresenta desafios significativos, tal qual desenrolar merece atenção contínua nos próximos meses.

Fiquem atentos e se conectem comigo nas redes sociais (@carlosheitorcampani) para escoltar todo o meu trabalho. Ah, tenho também um meio no Youtube que vem crescendo recentemente: você pode querer seguir o meio, através do qual busco compartilhar bastante conhecimento e miniaulas para contribuir positivamente com a jornada de investimentos de vocês.

Carlos Heitor Campani é PhD em Finanças, CNPI, Diretor Acadêmico da iluminus – Ateneu de Finanças, Sócio da CHC Finance e da Four Capital, além de Pesquisador da ENS – Escola de Negócios e Seguros.

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Carlos Heitor Campani — Foto: Arte sobre Foto de Divulgação

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