Por que as bolsas seguem derretendo em seguida tarifaço de Trump e o que mais o investidor precisa saber hoje
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A segunda-feira (7) será de sangria desatada na bolsa. Pelo menos é o que se espera em seguida um início de pregão dramático nas bolsas asiáticas e do porvir das bolsas americanas derreterem mais de 5% na noite de ontem (6). Tudo isso, simples, fruto do “tarifaço” de Donald Trump e das respostas da China. Uma vez que se não bastasse, o mercado ainda monitora as projeções do Boletim Focus por cá, principalmente porque ao longo da semana saem dados de atividade e a inflação solene do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Espaçoso (IPCA).
Bolsas derretendo mundo afora
Na sexta-feira (4), dois dias em seguida Donald Trump anunciar o “tarifaço” dos Estados Unidos contra praticamente todos os países do orbe, a China não deixou barato. O gigante asiático anunciou a taxação de 34% sobre os produtos norte-americanos, o mesmo valor aplicado pelos EUA.
Já ali, os mercados começaram a se preparar para o que vem por aí: uma guerra mercantil com potencial de trazer recessão para o mundo todo.
- Não à toa, ontem à noite (6), o porvir do Nasdaq despencava 4,25%, o indicador das 500 maiores empresas americanas, o S&P 500, recuava 3,82%, enquanto o índice industrial Dow Jones tinha queda de 3,37%. Agora pela manhã, às 10h15, o porvir do Dow Jones caía 3,50%, o do S&P 500 derretia 3,72% e o do Nasdaq tinha queda de 4,02%
- E hoje de manhã ainda teve mais sangria: as bolsas da Ásia abriram a semana em queda livre. O índice Nikkei 225 do Japão caiu de 7,83% a 31.136,58 pontos, seu menor nível em 18 meses, e o índice Kospi da Coreia do Sul recuou 5,57% a 2.328,20 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve queda de 13,22% a 19.828,30 pontos e, na China continental, o índice Xangai Constituído recuou de 7,34% a 3.096,57 pontos.
- Na Europa? Mais sangue. Por volta das 7h10, a bolsa de Frankfurt despencava 6,60%, enquanto em Londres a queda era de 4,85% e em Paris o recuo era de 6,21%.
Portanto, o dia promete ser de fortes emoções por cá também.
Enquanto a bolsa não abre, o mercado monitora as previsões do Boletim Focus, relatório semanal divulgado pelo Banco Médio que traz as estimativas de economistas para os principais indicadores econômicos do país.
Na semana passada, a projeção para a inflação foi mantida em 5,65%, o que pode ser um sinal positivo. Por um lado, ela está (muito) supra da meta perseguida pelo Banco Médio, que é de 3% ao ano, com limite tolerável de até 4,5%. Por outro, há uma estabilização das previsões, que chegaram a subir 19 semanas seguidas.
Portanto, os sinais trazidos pelo boletim podem ajudar a calibrar as expectativas de inflação, principalmente porque há a divulgação do IPCA nesta semana.
A semana, inclusive, é muito agitada. Amanhã (8), o governo divulga o resultado primitivo do setor público consolidado, que traz pistas sobre o quanto anda a saúde das contas públicas.
Na quarta-feira (9), há dados do varejo e a ata da última reunião do Federalista Reserve (Fed, o banco mediano americano), na qual a poder monetária optou por manter os juros no mesmo patamar.
Na quinta-feira (10), há dados de serviços por cá e o índice de preços ao consumidor (CPI, na {sigla} em inglês) nos Estados Unidos.
Por término, na sexta-feira (11), há o IPCA e o IBC-Br, indicador espargido uma vez que “prévia do PIB”, além do índice de preços ao produtor (PPI) nos EUA.
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