Porto (PSSA3) tem queda de 2,6% no lucro do 4° tri, para R$ 670,8 milhões; lucro recorrente aumenta 3,1%
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A Porto (ex-Porto Seguro) registrou lucro de R$ 670,8 milhões no quarto trimestre, o que representa um recuo de 2,6% diante de o escolhido no mesmo período de 2023. O índice de retorno (ROAE) ficou em 20,3%, 3,6 pontos percentuais inferior do escolhido um ano antes.
Dois eventos não recorrentes afetaram negativamente o lucro líquido: a companhia fez uma baixa contábil de R$ 41 milhões referente ao fecho do resultado sege por assinatura e registrou o efeito negativo de R$ 14 milhões com a rolagem de títulos da carteira de aplicações financeiras. Do lado positivo, houve um proveito não recorrente de R$ 16 milhões associados à operação com a Oncoclínicas.
Em termos recorrentes, desconsiderando esses efeitos, houve progresso de 3,1% no lucro, para R$ 710,4 milhões.
A receita do grupo, que consideram prêmios de seguro retidos e demais receitas, cresceu 14,1%, para R$ 9,83 bilhões. Houve aumento do faturamento nas quatro verticais de atuação da Porto.
Em seguros, o aumento foi de 4%, para R$ 5,6 bilhões. O destaque, segundo a gestão da companhia, foi o segmento patrimonial, que avançou 14% e vida, com aumento de 10%.
Em auto, uma das principais forças da Porto, o aumento dos prêmios foi mais contido, de 2%. A frota segurada avançou 1%.
Para 2025, Paulo Kakinoff, diretor-presidente da companhia, espera uma melhora. “A expectativa é de prolongamento de um dígito neste ano”, afirmou em entrevista a jornalistas.
Em saúde, a receita cresceu 37%, para R$ 1,86 bilhão. O número de vidas do seguro saúde aumentou 24%, para 675 milénio beneficiários. No seguro odonto, o prolongamento foi de 27%, para 995 milénio pessoas.
Sobre as recentes notícias sobre a venda da unidade de saúde, Kakinoff disse que mantém conversas com fundos que têm interesse na dimensão. “Mantemos tratativas no sentido de entender porquê esse interesse poderia trazer valor para nós (…) Ainda temos recursos próprios para suportar o prolongamento sem acessar o mercado de capitais e transação com fundos”, apontou em entrevista sobre os resultados trimestrais.
No Porto Bank, a receita cresceu 21%, com progresso em todas as linhas de resultado, para R$ 1,6 bilhão. A inadimplência das operações de crédito supra de 90 dias recuou para 5,2%, uma melhora de 1,2 pontos percentuais frente ao terceiro trimestre e, segundo a Porto, inferior da média de mercado, refletindo a evolução da qualidade do crédito.
Na vertical de serviços, a receita somou R$ 641 milhões. Foi o primeiro ano de divulgação dos resultados da unidade. Foram realizados nos três últimos meses do ano pretérito 1,4 milhão de atendimentos.
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