PPI: Índice preços ao produtor nos EUA vem abaixo da expectativa em dezembro. E daí?

Indicador inflacionário foi divulgado nesta terça-feira (14) O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,2% em dezembro ante o mês anterior e de 3,3% na comparação anual. Em novembro, o indicador havia avançado 0,4% na comparação mensal e 3% na anual.
O número veio abaixo das estimativas dos analistas, que apontavam para uma alta de 0,4% no mês e de 3,4% no ano.
Já o núcleo do PPI, que exclui os itens mais voláteis como os preços de energia e alimentos, ficou estável após subir 0,2% em novembro. As expectativas eram de um avanço de 0,3% na comparação mensal e de 3,7% na base anual.
Por que isso importa?
Os dados inflacionários ajudam os investidores a calibrarem suas apostas sobre o ritmo do ciclo de cortes de juros em curso nos Estados Unidos.
É importante lembrar que a expectativa do mercado é de que um novo governo de Donald Trump seja mais “inflacionário” devido a medidas como o combate à imigração (que diminui a mão de obra disponível) e a taxação de produtos importados. Por isso, indicadores de inflação estão, cada vez mais, no radar dos investidores.
O próprio Fed já deixou afirmou que o novo governo de Trump “entrou na conta” da autoridade monetária na hora de traçar seus próximos passos. Em entrevista coletiva após o anúncio de um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros feito em dezembro, Jerome Powell, presidente da autarquia, afirmou que “a incerteza política pode encorajar alguns dirigentes a considerar que o Fed deva agir mais lentamente”. Na ata da reunião, o Fed deu a entender que o ciclo de cortes estava perto do fim. A autoridade monetária afirmou, no entanto, que para isso acontecer será necessário que a inflação continue a diminuir de forma sustentável.
E as pressões inflacionárias não param por aí. Na semana passada, o relatório de emprego “payroll” mostrou que as vagas criadas nos EUA vieram bem acima do esperado, o que mostra que o mercado de trabalho está aquecido. Como bem se sabe, dados de emprego fortes também podem vir acompanhados de mais inflação.
Agora, as expectativas ficam por conta da inflação ao consumidor (CPI), que será divulgada amanhã (15).
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Getty Images
O número veio abaixo das estimativas dos analistas, que apontavam para uma alta de 0,4% no mês e de 3,4% no ano.
Já o núcleo do PPI, que exclui os itens mais voláteis como os preços de energia e alimentos, ficou estável após subir 0,2% em novembro. As expectativas eram de um avanço de 0,3% na comparação mensal e de 3,7% na base anual.
Por que isso importa?
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É importante lembrar que a expectativa do mercado é de que um novo governo de Donald Trump seja mais “inflacionário” devido a medidas como o combate à imigração (que diminui a mão de obra disponível) e a taxação de produtos importados. Por isso, indicadores de inflação estão, cada vez mais, no radar dos investidores.
O próprio Fed já deixou afirmou que o novo governo de Trump “entrou na conta” da autoridade monetária na hora de traçar seus próximos passos. Em entrevista coletiva após o anúncio de um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros feito em dezembro, Jerome Powell, presidente da autarquia, afirmou que “a incerteza política pode encorajar alguns dirigentes a considerar que o Fed deva agir mais lentamente”. Na ata da reunião, o Fed deu a entender que o ciclo de cortes estava perto do fim. A autoridade monetária afirmou, no entanto, que para isso acontecer será necessário que a inflação continue a diminuir de forma sustentável.
E as pressões inflacionárias não param por aí. Na semana passada, o relatório de emprego “payroll” mostrou que as vagas criadas nos EUA vieram bem acima do esperado, o que mostra que o mercado de trabalho está aquecido. Como bem se sabe, dados de emprego fortes também podem vir acompanhados de mais inflação.
Agora, as expectativas ficam por conta da inflação ao consumidor (CPI), que será divulgada amanhã (15).
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