Preço do petróleo despenca e arrasta ações da Petrobras (PETR4) e 'juniores' (PRIO3, BRAV3)
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As ações das companhias petrolíferas, negociadas na bolsa brasileira, a B3, foram arrastadas para o campo negativo pela possante queda do preço do petróleo no mercado internacional. O movimento refletiu o impacto do cessar-fogo entre Israel e Irã, mesmo com as acusações de Tel Aviv de que Teerã teria violado o concórdia. A trégua foi anunciada inicialmente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e depois confirmada pelos dois países envolvidos.
As ações ordinárias da Petrobras (PETR3, com recta a voto em tertúlia) recuaram 2,1%, e as preferenciais (PETR4, com preferência por dividendos) caíram 2%. Prio (PRIO3) seguiu o mau humor, perdendo 3,9%. Brava (BRAV3) caiu com maior intensidade, desvalorizando 6,9% e Petroreconcavo (RECV3) teve queda de 4,7%.
Os contratos futuros do petróleo Brent — referência global de preços — com vencimento em agosto despencaram 6%, cotados a US$ 67,14, o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O WTI, referência americana para o mesmo período, encerrou os negócios do dia com queda no mesmo nível, cotado a US$ 64,37 por barril, na bolsa de Novidade York (Nymex).
Mais cedo, Israel chegou a autorizar novos ataques contra o Irã, mas Trump declarou, em sua rede social, que não haverá novidade ofensiva enquanto resistir o cessar-fogo. “Todos os aviões retornarão ao território israelense. Ninguém se machucará, o cessar-fogo está em vigor!”, escreveu. Segundo a prelo israelense, o presidente americano falava ao telefone com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Apesar da trégua, uma eventual retomada nas hostilidades pode pressionar novamente os preços do petróleo.
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