Preços de passagens aéreas já subiram até 31% neste ano. Veja maiores altas

Outros lugares não ficaram demasiadamente detrás. As passagens para Belém, no Pará, subiram em média 21%, de R$ 1.128 para R$ 1.366. O dispêndio para Manaus, no Amazonas, sofreu uma subida de 21% também, de R$ 1.425 para R$ 1.715. Na contramão, o tramontana que mais barateou foi Brasília, para onde as passagens recuaram em média 42%, de R$ 466 para R$ 268.

A subida nos custos principalmente para Manaus e Belém é justificada pela maior demanda por razão da COP30, afirma Felipe Alarcón, diretor mercantil do Viajala. A procura para essas cidades cresceu 20% em 2025 em relação a 2024.

Outrossim, ele destaca que o país tem poucas companhias aéreas nacionais e pouco espaço para as empresas internacionais, o que prejudica a concorrência e a possibilidade de preços mais baixos. Porém, ele lembra de notícias positivas no setor.

A Azul, que entrou com um pedido de recuperação judicial, chegou a um convénio com credores e mantém o projecto de transpor da recuperação nos próximos meses. Outrossim, empresas estrangeiras porquê a Iberia, da Espanha, e a Air Transat, do Canadá, estão investindo no mercado brasiliano e abrindo novas rotas internacionais por cá.

O dispêndio médio de voos internacionais, que caía desde 2023, subiu 3% entre janeiro e outubro de 2025 em relação ao mesmo pausa de 2024. O tramontana que aumentou mais o preço médio foi Lima, no Peru, para onde o valor saltou em média 48%, de R$ 2.095 para R$ 3.106.

O dispêndio da passagem para Toronto, no Canadá, aumentou em média 19%, de R$ 6.753 para R$ 8.013. O preço do voo para Santiago, no Chile, cresceu em média 18%, de R$ 1.421 para R$ 1.675. Já o tramontana que barateou mais foi Punta Cana, na Republica Dominicana. O valor em média caiu 19%, de R$ 3.058 para R$ 2.463.

As buscas para o Canadá dispararam 25% em 2025, em meio à crise imigratória nos Estados Unidos. O Canadá está batendo recordes de visitantes estrangeiros e continua sendo o país preposto dos brasileiros para intercâmbio. “É verosímil que as tensões do governo Trump com imigrantes e turistas latinos estejam fazendo com que ainda mais gente opte pelo Canadá na hora de viajar de férias ou para aprender inglês”, afirma o executivo do Viajala.

Ele acrescenta que a Air Canadá está expandindo a malha aérea no Brasil e retomando voos diretos que haviam sido interrompidos. Em dezembro, a empresa inaugura duas frequências semanais do Rio de Janeiro para Toronto durante a subida temporada, o que pode valer queda nos preços e boas oportunidades de viagem.