Prefixado, pós, ou IPCA? Onde investir na renda fixa em junho, segundo a XP
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A XP Investimentos mantém uma visão positiva para a renda fixa no mês de junho, com espaço para investimentos prefixados, pós-fixados ou atrelados à inflação (IPCA+). No entanto, oferecido o revérbero do risco fiscal na curva de juros do país e o descrédito dos investidores com as expectativas de inflação, os títulos de renda fixa atrelados à inflação são destaque no mês.
Segundo a XP, estes títulos apresentam um bom dispêndio de oportunidade e a rentabilidade, se levados ao vencimento, mormente no contexto de inflação elevada no pequeno prazo. Isso porque a XP segue com a visão de que o Banco Mediano deve continuar a postura restritiva, com a taxa Selic ficando em patamares mais altos por mais tempo.
Para estes títulos atrelados à inflação (IPCA+), a recomendação é mormente para vencimentos intermediários, com murado de seis anos de duração.
O relatório da instituição também pontua que, em razão da percepção de saliente risco fiscal no Brasil e do cimeira nível das taxas, acredita “ser prudente evitar sobrealocações em títulos prefixados“. “Sugerimos atenção, no caso de emissões privadas de empresas excessivamente alavancadas, pertencentes a setores cíclicos e com vencimentos muito longos”, diz o relatório
Já os pós-fixados também têm se mostrado outra boa opção, segundo a XP, diante do ciclo atual de aperto monetário com a Selic em dois dígitos, além de proporcionarem menor volatilidade à carteira.
Para perfis conservadores, a recomendação é títulos públicos, enquanto para perfis de maior legalização ao risco, emissores bancários e privados, de setores menos cíclicos, com boa liquidez e subida qualidade.
Para quem quer alocar lá fora, a XP também ressalta a valia da renda fixa global na elaboração de uma carteira diversificada, citando que, ao investir em ativos internacionais, o investidor diminui a exposição ao risco país, e com isso “cria-se um portfólio mais eficiente do ponto de vista de risco x retorno”, diz o relatório.
Recomendações de renda fixa para junho, segundo a XP
| Ativo/Emissor | Indexador | Vencimento | Duração (anos) | Taxa Indicativa¹ | Isento de IR? | Rating³ | Risco (pts.) | Investidor |
| Tesouro Selic | % Selic | 01/03/2028 | 2,8 | Selic + 0,1% | Não | – | 1 | Público Universal |
| LCA Sicoob | % CDI | 07/05/2028 | 3,0 | 90% do CDI | Sim | AAA (bra) (Fitch) | 3 | Público Universal |
| LCD BRDE | % CDI | 25/05/2029 | 2,0 | 94% do CDI | Sim | AA-.br (Moody’s) | 6 | Público Universal |
| NTN-B | IPCA + | 15/08/2028 | 2,9 | IPCA + 7,3% | Não | – | 8 | Público Universal |
| DEB Rumo | IPCA + | 15/04/2030 | 3,4 | IPCA + 6,9% | Sim | AAA (bra) (Fitch) | 12 | Público Universal |
| CRI Cyrela | % CDI | 15/04/2030 | 3,7 | 95% do CDI | Sim | AAA.br (Moody’s) | 12 | Público Universal |
| NTN-C | IGP-M + | 01/01/2031 | 4,2 | IGP-M + 6,7% | Não | – | 13 | Público Universal |
| NTN-B | IPCA + | 15/05/2033 | 6,4 | IPCA + 6,9% | Não | – | 16 | Público Universal |
| CRA Minerva | Prefixado | 15/04/2030 | 3,6 | 14,2% | Sim | AA+ (bra) (Fitch) | 25 | Público Universal |
| DEB Sabesp | IPCA + | 15/01/2035 | 7,1 | IPCA + 6,5% | Sim | AAA.br (Moody’s) | 26 | Investidor Qualificado |
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