Preocupação com inflação e com dispêndio de vida entre brasileiros é a maior em mais de dois anos
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Os dados fazem secção pesquisa Radar Febraban, realizada trimestralmente pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) e mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia e prioridades para o país. A pesquisa também apura as opiniões de cada uma das cinco regiões brasileiras.
Víveres e outros produtos do aprovisionamento doméstico consolidam-se no primeiro lugar entre os itens mais impactados pela inflação. Algumas alterações foram observadas entre setembro e março porquê de maior peso na inflação: 74% indicam provisões e outros produtos do aprovisionamento doméstico, 4 pontos a mais que na vaga anterior (70%). O preço dos combustíveis assumiu a segunda posição entre os itens mais afetados (31%), primeiro de saúde e medicamentos, agora em terceiro lugar (30%).
A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 21 de março 2025 com 2 milénio pessoas nas cinco regiões do País. O momento do mapeamento coincide com a percepção negativa da população captada pela pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (2), que mostra a desaprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
No levantamento realizado entre os dias 27 e 31 de março, com 2.004 pessoa, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é reprovado por 56% da população e legalizado por 41%. É o maior percentual de desaprovação registrado na série histórica do levantamento da Genial/Quaest sobre a gestão Lula, realizada pelo instituto desde abril de 2023. Na pesquisa anterior, de janeiro, a desaprovação era de 49% e tinha superado pela primeira vez a aprovação, de 47%.
Na estudo por renda, a pesquisa mais recente mostra que entre aqueles que ganham até dois salários mínimos a aprovação foi de 63% em dezembro para 52% em março. Nesse período, a desaprovação foi de 34% para 45%. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de crédito de 95%.
Avaliação sobre a vida familiar se mantém sólido
Ainda conforme a pesquisa Radar Febraban, por outro lado, a percepção com relação à vida pessoal e familiar se mostra praticamente sólido em confrontação a dezembro de 2024, com 72% de respostas para “satisfeito” ou “muito satisfeitos”.
Segundo a pesquisa, 80% dos brasileiros avaliam que nesse primeiro trimestre sua vida pessoal e familiar ou melhorou (41%) ou ficou igual (39%). Esse balanço representa um retorno aos patamares de abril de 2024 (melhorar: 41%; permanecer igual: 41%) e abril de 2023 (melhorar: 41%; permanecer igual: 38%), revelando uma tendência para esse período do ano.
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