'Quando um não quer, dois não brigam', diz Haddad sobre relação com presidente da Câmara

Haddad disse não ter o recta de ter relação estremecida com o presidente da Câmara, que é um poder institucional. A enunciação foi dada em entrevista ao portal Metrópoles.

Ele reconheceu que a agenda econômica andou pouco no Congresso neste ano. “Mas agora temos um semestre que pode ser muito produtivo”, disse.

O ministro acredita que o projeto que eleva a isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para R$ 5 milénio será revalidado “com muito esteio”. Na sua avaliação, o relator da proposta, deputado Arthur Lira (PP-AL), tem um raciocínio formado sobre a proposta. Avaliou também que a oposição bolsonarista terá dificuldade em se opor ao projeto sem se expor publicamente.

Sobre a judicialização do IOF no STF, Haddad afirmou que, “por obrigação de ofício” tem que proteger a constitucionalidade do ato do presidente da República”, disse.

A ação do governo no Supremo Tribunal Federalista (STF) questionando o decreto legislativo que sustou o aumento do IOF buscou não só proteger o decreto de Lula (aumentando o imposto), mas também a regalia constitucional do gerente do Executivo, disse.

Haddad rebateu as críticas de que o governo não tem buscado o ajuste fiscal pelo lado das despesas, lembrando que o governo congelou R$ 30 bilhões em despesas em maio. Uma das pastas mais prejudicadas com o ajuste, pontuou, é a da Resguardo, um órgão custoso aos “patriotas”.